segunda-feira, 30 de março de 2009

Eu sobrevivi a SMTT, parte 3, dentre outras coisas

Após ter de desistir de atualizar meu vínculo com a Prefeitura de Aracaju no sábado como programado devido ao não retorno inesperado de Coelho que estava com alguns dos documentos necessários para o recadastramento, decidi ir ao Domingo, penúltimo dia de funcionamento do órgão para os devidos fins. E assim fiz, acordei as 9:00, passei em Gomorra, falei com Wesley, Rafael e Coelho, até que o último me alertou para ir logo ao local, pois poderia fechar mais cedo devido ao dia, e assim fiz, segui de bicicleta a SMTT, e as 11:00 cheguei ao local, peguei uma senha que seria chamada após 40 números e sentei. Logo percebi que um rapaz que insistia em puxar assunto comigo ao meu lado possuía diversas xérox em mão, resolvi finalmente falar com ele e perguntar se todas aquelas xeroxes eram realmente necessárias, ele respondeu-me que acreditava que sim, fui à moça do balcão e ela me confirmou, falou também que a máquina de xérox acabara de quebrar, perguntei-a se havia um local próximo que xerocava papéis, ela respondeu-me que apenas no shopping e que o local só abriria às 14:00, o relógio marcava 11:20, decidi sair procurando, procurei pelas redondezas, e segui em direção ao Médici, nada, Ponto Novo, e nada, percebi que o comércio aracajuano realmente não utiliza o Domingo como dia de trabalho, pelo menos não as lojas de xérox, resolvi passar na casa de minha tia(vulgo:#$%6*&*#!), pois acreditava que lá tivesse uma dessas coisas que solucionaria meu problema, ela não se encontrava, dessa vez eu realmente lembro que eu a chamei daquilo que o Leno sempre fala. Segui até o Castelo Branco, bairro homônimo ao que residia em Salvador, comprei uma água e segui procurando, até que encontro Bruno, graduando de história do 7ºperíodo com quem alguns gomorrenses já tiveram por vezes alguns embates, contei a minha história e ele me mandou ir na locadora onde trabalha, falou-me que cobrariam-me um pouco além do que se cobra por uma xérox, pagaria qualquer coisa por aquilo, finalmente se resolveria o meu problema, agradeci, quando iria seguir ao local, na primeira pedalada, a corrente da minha bicicleta se parte, sem qualquer possibilidade de “armengue”, naquele momento mesmo dentro do meu ceticismo construído, por breves segundos achei que o Ser divinizado além de existir tinha pendências para lá de “coelhianas” comigo, Bruno ofereceu-me a tua casa para repouso da bicicleta e o seu pai indicou-me locais para o concerto da “bike”, ele acompanhou-me, mas como as lojas de xérox, as oficinas também não abrem no Domingo, e nesse momento que eu procurava uma oficina, achei um local que possuía uma xérox, realmente o Talzinho lá tinha pendências comigo, tirei a cópia que precisava, o dono da loja não possuía troco para dez reais, Bruno o pagou e me pediu o endereço da minha tia para depois levar a bicicleta para lá, transtornado agradeci a sua benevolência e seguir caminhando já que os motoristas e cobradores de Aracaju estavam em greve e não possuía ônibus nas ruas, no meio do caminho toca o meu celular, minha mãe, contei a história para ela e no fim percebo que não estava em mãos da declaração do pai de Eduardo que me autorizava dizer que morava em sua casa, havia perdido, aquilo não poderia está acontecendo, minha mãe ainda no telefone me chamava de displicente e outras coisas de praxe, desliguei. Voltei procurando, 5 metros atrás encontrei a declaração, havia caído quando atendi ao telefone, segui caminhando para SMTT, rapidamente recadastrei-me e voltei andando para o Rosa Elze devido a falta de ônibus e a minha bicicleta quebrada, o sol matava-me, mas estava feito, o Estado já me reconhecia, ou continuava me conhecendo que seja, me deixaria utilizar seus ônibus por mais uma ano por um preço reduzido sendo que eu sempre apresentasse uma certa carteirinha vinculativa. Minha bicicleta continua quebrada, mas estou feliz.

Rafael Maurício

6 comentários:

Pseudokane3 disse...

Tu já sabes o que eu acho sobre o evento em destaque. Por isso, poupar-me-ei de tecer aqui julgamentos de valor sobre uma importante estória de vida, que só soma novos acontecimentos a este desgraçado órgão chamado SETRANSP. Porém, transformado em narrativa para-literária, três detalhes chamaram-me a atenção em teu texto: dois neutros e um negativo (enquanto contrastante com a moral espectatorial deste que vos escreve): a tardia aceitação do adjetivo familiar (risos), a publicização dos embates com o referido formando (que foram assuntos de Gomorra depois de tua partida ontem) e tua suposta percepção da pendenga "coelhiana" do que parece ser Deus contra ti, respectivamente.

Sobre os dois aspectos, sorrio, acho engraçado e, da minha distância contmeplativa, aceito e concordo. Sobre o último aspecto, acho particularmente infelizes e desenxabidas as tuas piadas mimadas, visto que tu incorreste, em minha opinião, no mesmo pecado (aqui, invertido) do senso comum: tirar as rédeas observacionais de sua própria vida e entregá-las a um ser que eu creio, mas que pode sim ser INESXISTENTE.

Disseste ao final de teu relato que etsás feliz, maravilha, mas o modo como contaste a estorieta só revela que tu precisas (caso queiras e concorde com o que estou a apontar aqui) amnistrar seus vícios em conforto, teus "mimos", como costumo dizer, isso porque poupo-me aqui de concordar com o julgamento adjetivo de tua mãe. Todas as situações em que tu supostamente alegaste que o ser divinizado estava a perseguir-te foram, na verdade, conseqüências de teu desleixo pseudo/proto-voluntário: custava ter perguntado antes a algum de nós o que REALMENTE era necessário para se realizar o tal cadastro, visto que pessoas já tinham ido ao tal lugar antes de ti? Talvez a localização das fotocopiadoras privadas não tivesse sido ignorada por teus sentidos em virtude de "outros" problemas e/ou condições personalísticas? Será que,s e tu tivesses a iniciativa de realizar este périplo num dia que não o execrável domingo, tudo não seria diferente?

Não sei, não sei...

talvez sejam apenas opiniões...

Não estou reconhecendo o Perfeito: seria isto uma maldição teológica também ou culpa minha? Ou tua? Ou de um terceiro Ser, a entidade estatal, satanizada e ativa no planeta Terra, que é seu verdadeiro inimigo, co contrário do Ser de que zombaste precariamente em teu texto? Não sei, não sei... Deixemos isto pr'uma conversa pessoal talvez...

WPC>

Pseudokane3 disse...

E repito e acredito no que sempre disse sobre ti: ÉS A PESSOA MAIS MARAVILHOSA QUE JÁ SE POSICIONOU DIANTE DE MIM, NESTE MUNDO, AO LONGO DE MEUS 28 ANOS DE EXISTÊNCIA. Mas, é sério: não estou te reconhecendo, Maurício!

Já disse antes que estava muito preocupado contigo e reitero aqui o meu apoio, caso tu precises: ligue-me quando quiser, busque-me quando precisar e peça-me o que quiser, agora, pro favor, não desapareça. Seja tu,a cima de tudo! Não deixem que destruam a tua graça!

WPC>

Pseudokane3 disse...

E, para que não pareça que etsou chateado contigo (longe disso, pelo amor do mesmo Deus que parece ter te perseguido), uma piadinha: se Ferreirinha ver este texto repleto de "xéroxes" acentuadas e pluralizadas, ele vai chiar (risos)

Fico feliz por estares feliz.

Juro!

WPC>

Pseudokane3 disse...

Outra piadinha: na primeira e segunda partes desta saga, eu e tio Charlão sobrevivemos à SETRANSP. O Perfeito subiu logo a escala para a SMTT... Tem gente que pode! (risos) Já ia perguntar se Deus tinha algo a ver com a pendenga da sigla institucional (hehehe)

WPC>

Rafael Maurício disse...

desculpa eu nao me dou bem com siglas
os acentos foram colocados pelo word, o plural tb, de resto

Pseudokane3 disse...

Ei, mocinho, quem corrigiu os acentos de tuas "xeroxes" não fui eu não, mas sim Ferreirinha... Eu sequer cogito esta palavra estrangeirizada. Uso FOTOCÓPIA mesmo (risos)

Tu ficaste realmente chateado com isto? Meu Deus, só utilizei esta piadinha, [repito: piadinha, chiste, gracejo] a fim de atenuar o tom fundamnetanlista religioso de meus escritos defensivos... Parecia um cruzada cristã conytra um hindu (risos)

Meu lema sempre foi e sempre será: "Os caminhos tortos e sem Aprimoramento são os caminhos do gênio"... (frase de William Blake)

Longe de mim querer meter-me a besta e corrigir qualquer coisa de quem quer que seja, ora bolas...

Se esta tua resposta foi séria (que nunca dá para saber, dado o teu atual estado confuso de existência), Deus meu, acho que tu estás tão necessitado de ajuda quanto eu, visse?

Fica bem, moço.

Não estás feliz? Então, cronistas felizes não ligam para críticas (risos)

WPC>