quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

“APESAR DE ELES SEREM BRANCOS, A ALMA DELES É DA COR DA MINHA PELE!”

Assim exclama a empregada mulata do protagonista de “O Ébrio” (1946, de Gilda de Abreu), grande sucesso de bilheteria escrito e protagonizado pelo cantor Vicente Celestino.

Hesitei em ver este filme por muito tempo, em razão de sua longa duração (124 minutos), mas, nesta tarde de primeiro dia do ano, não pude mais evitar: sentei-me com minha mãe e torcemos para que o personagem-título conseguisse se livrar de seu vício alcoólico e, afinal, perdoasse a sua esposa enganada e, por conseguinte, enganadora. “Eu disse que a perdoaria, mas não que me reconciliaria com ela”, acrescenta. Minha mãe apreciou bastante o filme. Eu curti, mas o achei deveras irregular e um tanto envelhecido em suas inserções cômicas em meio ao tom de melodrama do roteiro. No elenco, Walter D’Ávila, muito engraçado e caricatural. Enquanto isso, meu irmão mais novo bebe...

Wesley PC>