quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SOBRE O TRABALHO, PRIMORDIALMENTE...

Oficialmente, meu principal interesse para ver "Grand Central" (2013, de Rebecca Zlotowski) era saber que, mais uma vez, meu muso francês Johan Libéreau aparece numa cena de nu frontal. Para a minha boa surpresa, entretanto, o filme é muito bem-dirigido e interessante em suas denúncias laborativas, por mais que seu roteiro não seja igualmente cuidadoso no que tange ao delineamento do embate amoroso entre a insípida Léa Seydoux e o apetecível Tahar Rahim. Mas imaginar o personagem secundário do meu muso fazendo sexo oral noutro homem foi deveras balsâmico. Estava precisando...

Wesley PC>

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

EU NUNCA UTILIZEI UM ‘WALKIE-TALKIE’ ENQUANTO COMIA CAQUI (COMENTÁRIOS SOBRE A MÚSICA ‘POP’ ANGLOFÍLICA CONTEMPORÂNEA)

Uma das melhores conseqüências de minhas paixonites é que eu tendo a apreender as nuanças culturais das pessoas por quem me apaixono. Calhou de eu ficar completamente arriado por um rapazola obcecado por “música ‘pop’ de menininha”, o que me obriga a reconsiderar tal constatação: dessa vez, posiciono-me com maior criticidade diante dos estupros ideológicos comumente despejados pela indústria fonográfica norte-americana!

Por causa desta paixonite, na noite deste domingo, 24 de agosto de 2014, atrevi-me a assistir à cerimônia do VMA, Premiação anual do canal MTV. Entretanto, não consegui passar muito tempo diante da TV: não suportava mais Ariana Grande, Nick Minaji e Jessie J., que figuravam entre as principais indicadas do ano, urgh! Para piorar, a ex-musa ‘country’ Taylor Swift, que aprecio deveras, está cada vez mais sub-‘pop’, e aderiu à pavorosa moda do ‘twerking’, através da pouco interessante (mas dançante) “Shake It Off”, primeiro ‘single’ do futuro lançamento “1989”, previsto para chegar ás lojas especializadas (e ‘sites’ de ‘download’) ainda este ano. Sinceramente, não estou muito empolgado!

 Dentre as indicações que me agradavam, talvez Lorde entre os melhores vídeos de ‘rock’ fosse um bálsamo, ao lado do Linkin Park e do Black Keys, mas suportar Imagine Dragons na mesma categoria é um ultraje, urgh! Seja como for, não suportei prestar atenção à cerimônia por mais de meia-hora, mas já soube que Beyoncé foi a mais premiada da noite e que o videoclipe de “Wrecking Ball”, da incensada e pseudopolêmica Miley Cyrus recebeu o principal troféu da noite. Ao invés de subir no palco com um cachimbo de ‘crack’ – que nem fizera numa premiação holandesa (o EMA 2013, se não me engano) – ela enviou um representante em seu lugar, um sem-teto participante de uma ONG, que falou em nome dos possivelmente desabrigados, que nem ele. OK. Não me arrependo de ter tentado dormir enquanto a cerimônia se desenrolava: sou um homem apaixonado, mas tenho critérios de sobrevivência a obedecer!

Wesley PC>