domingo, 29 de março de 2009

HÁ QUE SE SAIR DE CASA, PARA QUE AS COISAS ACONTEÇAM!


Se tudo der certo, em alguns instantes, estarei novamente em Gomorra, a fim de que veja “Twin Peaks – Os Últimos Dias de Laura Palmer” (1992, de David Lynch), em Gomorra, um dos filmes mais impressionante e assustadoramente psicodélicos que já vi em vida, baseado num famoso e impactante seriado televisivo, idealizado pelo próprio diretor, que marcou o início da década de 1990. Na versão em longa-metragem, a personagem-título (Sheryl Lee), que já sabemos morta desde o princípio, estrebucha, chora, geme, esperneia, fode, trai, abandona, é fodida, traída, abandonada. É perseguida por alucinações, pelo moralismo da mãe, pelos desejos incestuosos e estupradores do pai, pelo medo, pelo temor, pelo vício, pelo (des)prazer, pela agonia, pela solidão, pelo excesso de companhias, por terrestres, por alienígenas, por seres intraterrenos, por detetives, por gente, por animais, por avantesmas, por si mesma, por lembranças, por acontecimentos, por profecias, por imaginações, , por pênis, por vaginas, pro assexuados, por carne, por corpo, por alma, por todo o que houver acima e abaixo do Sol. Não é uma obra-prima por causa de pouquíssima coisa, mas, desde já, é um dos filmes mais impressionantes que já vi em vida. Se houver espectadores chapados na platéia, a sessão será perfeita. Desejem “sorte” para mim. Até amanhã,

Wesley PC>
“O fogo anda comigo”

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