sexta-feira, 13 de março de 2015

NO AFÃ POR UMA TENTATIVA DE CONTINUIDADE...

Eu sei que é (ou parece) repetitivo, mas prefiro deixar tudo bem claro, explicar à exaustão o que mais me preocupa em relação a ti: não alimento tantas expectativas quanto tu temes, no que tange à obtenção de algo que ainda não obtive, mas, pelo contrário, o que anseio é pela manutenção do que já consegui! Tua beleza é algo que me satisfaz, que me inebria, que me dá forças para seguir em frente...

Quão exultante fiquei, na manhã de hoje, ao saber que, dentro de algumas horas, terei acesso a mais um filme dirigido pelo magistral e versátil Alfredo Sternheim: estou precisando deveras! É como se, pouco a pouco, aquilo que nunca saiu de mim voltasse para mim, retornasse a um terreno de manutenção identitária que, se pareceu interrompido, foi porque nem todos compreendem o quanto isso é essencial...

Não adianta o quanto eu me esforce para te explicar que não se deve desprezas as opiniões alheias, mas não devemos deixar-nos guiar apenas por seus julgamentos equivocados e superficiais. Os nossos pareceres mui pessoais acerca daquilo que desejamos para nós mesmos deveria ser levado em consideração numa situação dessas, não crês? Eu sei que, por dentro, sim, tu concordas comigo. Que custa admitir? Não é uma luta, meu bem, estamos do mesmo lado!

Como esta é apenas uma tentativa de continuidade, uma confirmação de afã, não posso ir além disso: diálogo, eis o que tenho para te oferecer! De resto, como bem sabes, eu sigo na torcida: quero te ver bem, contente, ciente do que estás a fazer e aproveitando-se não apenas de maneira egoísta, mas com vistas ao bem-estar alheio também. Entrosamento comunitário é isto: sim, o amor existe! E rima com tua presença diante de mim...

Wesley PC>

ATENDENDO A PEDIDOS, OU ALGO PARECIDO...

Na manhã de hoje, recebi um SMS perguntando o porquê de este ‘blog’ estar abandonado. Em verdade, não há uma razão específica, mas sim um cabedal de empecilhos típicos dos tempos hodiernos: o trabalho que oprime! Desde que comecei a desenvolver as minhas atividades como operador de telemarketing – mesmo que funções desenvolvidas e horários não sejam desagradáveis – percebo-me progressivamente afastado de meus desabafos cibernéticos: a nova realidade exige reações imediatas!

Ao longo desta semana, exasperei-me tanto no trabalho (não em relação aos clientes, mas sim por causa de defeitos de ‘hardware’ e administração) que cheguei mesmo a adoecer, a somatizar a minha cólera. Mas tudo há de se resolver, diz a lenda.

 Focando nalgo que seja positivo, sinto-me na obrigação de elogiar reiteradamente a maravilha de filme que é “Entre o Amor e a Paixão” (2011), de Sarah Polley, que avança muito mais em relação a seu ótimo e emocionante longa-metragem de estréia, “Longe Dela” (2006). No filme mais recente, Michelle Williams interpreta uma mulher amargurada que, mesmo sendo feliz no casamento, apaixona-se por outro homem e, ao efetivar a substituição de afetos em sua vida, constata que o que lhe falta é, de fato, aquilo que lhe faz falta. E isso não se sabe, não se define, se sente! Chorei diante do filme e, ainda hoje, passados alguns dias do término da sessão, quedo emocionado. O mundo é um lugar maravilhoso, e, mesmo que nem sempre pareça, eu vos asseguro: estou aqui!

 Wesley PC>