sábado, 24 de janeiro de 2009

“O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON” (2008), de David Fincher


Por favor, quem tiver oportunidade de ir ao cinema esta semana, veja este filme! É lindo, é belíssimo, é classicista e me fez chorar durante quase um terço de seus 167 minutos de projeção. Chorei mesmo, quase fiquei com vergonha de Rafael Torres, que estava ao meu lado.

Para quem ainda não sabe do que se trata, a estória deste filme foi adaptada de um conto homônimo do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald e narra o drama de um homem que, “nascido sob circunstancias inusuais”, nasce velho, carcomido, com catarata, artrite, surdez e muitas outras doenças degenerativas, rejuvenescendo à medida que os anos se passam... Conhece uma menina, se apaixona, esta envelhece, eles quase têm a mesma idade por volta dos 40 anos, mas ele está rejuvenescendo à medida que os anos se passam...

O filme comete algumas firulas, mas é lindo, emula o espírito romântico dos mais tradicionais filmes hollywoodianos. Eu achei lindo, alguns dos amigos que estavam comigo também, e as lições de vida acerca do quão importante é valorizar as pessoas que amamos enquanto ainda estão vivas foi deveras catártico para mim neste dia em especial... recomendo bastante! Vejam este filme!

Wesley PC>

Perfil d@s Gomorrenses 2


Nome: Charlisson
Vulgo: Leno
Característas: Tocador de viola.
Curiosidade: Mora numa distribuidora de bebidas, por isso não tah na Gomorra nos finais de semana.







Nome: Débora
Vulgo: Lotação, Yoko Ono
Característica: é uma dedicada Serva do Senhor.







Nome: Rafael Torres
Vulgo: Barba, Bunda de Mulata
Característica: fuma, curte caetano, fuma, tem insônia e fuma.







Nome: Glauco
Vulgo: Madruga
Característica: armengueiro, boicotchêro.








Nome: Rafael Maurício
Vulgo: Baiano
Característica: derruba tudo que há por perto, esquece de tudo e mais um pouco.






feop

Perfil d@s Gomorrenses 1


Nome: André
Vulgo: Buzuzo
Características: tomar banho, comer miojo e ir dormir. Nas brincadeiras sempre leva a pior...








Nome: Aline
Vulgo: Enfermeira ou AlôooÔÔ, enfermeeeeiira
Características: usar muito o quarto








Nome: Eliana Charnoski
Vulgo: Chá, Chiquitita, Chatinha, Chazista, etc
Característas: usar muito o quarto








Nome: Jeane
Vulgo: Jean
Característa: dorme e acorda cedo. mas enquanto está cordada é a única sóbria, logo deve saber de muita lascividade.





Nome: Lucas
Vulgo: Cobra, Sr. Lascividade
Característica: mora no CU (Cantinho Universitário)






x - x - x - x - x - x - x

Aê pessoal, vamos acrescentando mais perfis, mais categorias.
Corrigindo, acrescentando, alterando o que num tiver de acordo.

feop

DEUS DISSE: ‘FIAT LUX’ E A LUZ SE FEZ!


Às 4h da manhã, iluminados por um pisca-pisca incessante de cores verde e amarelo (as luzes vermelhas estavam queimadas!), e ouvindo Bob Marley and the Wailers, Joan Baez (cantando em espanhol), Legião Urbana (foi coincidência, gente!), Titãs, Placebo, Air e Imogen Heap, estávamos acordados eu, Marcos Vicente, Juliana Aguiar (a futura mãe da Mariana, talvez) e Wendell Tetragato. Este último, de físico que é, convidou-nos para visitar a exposição comemorativa sobre a abertura do ano da astronomia, que é este, 2009. Segundo ele, o evento gratuito transcorrerá no Cotinguiba Esporte Clube, ali perto do Iate Clube da 13 de Julho, e irá até às 20h deste sábado, quando o famigerado Pré-Caju interromper tudo... Segundo o moço, quem comparecer ao evento, poderá contemplar o planeta Vênus graças a um telescópio especial!

Na foto, a mão e o rosto obscuro do referido Wendell, brincando de gênese ígnea, lombrado, fingindo talvez, mas agradando, emocionando, provocando reações emocionais diversas e, acima de tudo, tacando fogo dentro de uns 3 ou 4 habitantes/visitantes de Gomorra...

Wesley PC>

EU PEIDEI EM GOMORRA!


Não sei se isso acontece com todo mundo, mas, às vezes, quando forço um pouco a bexiga para urinar, o jato proveniente de minha uretra é acompanhado por um ruído anal, por um flato curto e barulhento. Ontem à noite, estive em Gomorra e fui agraciado por um elogio de Lucas Ferreira (vulgo: Cobra), que disse que sabia que eu estava na casa porque havia sentido meu perfume do lado de fora. Fiquei tão contente com este agrado verbal da parte dele que achei engraçado o contraponto gasoso da madrugada, quando só estavam acordados Rafael Coelho e Bruno/Danilo. Peidei em Gomorra, mas não devo ser o único!

Se falo aqui que não devo ter sido o único não é para me consolar através dos erros da coletividade, mas sim para comemorar a adesão gregária á natural exalação de secreções naturais do corpo humano. Já mijei muito em Gomorra (mais do que Rafael Torres, se brincar), já fiz um pouco de cocô algumas vezes (sempre defeco antes de tomar banho, logo...), devo ter peidado outras vezes e, ao contrário do que alguns pensam, só me masturbei duas vezes em Gomorra: uma quando encontrei um bloco imenso de sêmen no ralo do banheiro, que pensava ser de meu amigo semi-luporídeo; e outra na madrugada de ontem para hoje, por causa de algo eventual que achei muito, muito excitante.

E, na volta para casa, ouvi o “Catch a Fire” (1973), álbum inspiradísismo do grupo religioso Bob Marley and the Wailers e, pensando na minha necessidade de confessar a movimentação de meus esfíncteres parassimpáticos anais, emocionei durante a execução de “Concrete Jungle”, canção famosa que prediz que nossa alma será encontrada noutro lugar para além desta selva de concreto. Deixo a mensagem do servidor jamaicano de Jah, portanto:

“Wont someone help me? cause I (sweet life) -
Ive got to pick myself from off the ground
(must be somewhere for me), he-yeah! -
In this a concrete jungle (la la-la!)”


Wesley PC>

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

NA VIDA REAL...


“A semana inteira
Fiquei esperando
Pra ter teu sorriso
Pra te ver cantando
Quando a gente ama
Não pensa em dinheiro
Só se quer amar
Se quer amar, se quer amar
De jeito e maneira
Não quero dinheiro
Quero amor sincero
Isso é que eu espero
Grito ao mundo inteiro
Não quero dinheiro
Eu só quero amar”


Assim canta Tim Maia e eu concordo!

Na foto: Dev Patel, belo protagonista do filme “Quem Quer Ser um Milionário?” (2008, de Danny Boyle & Loveleen Tandan), vencedor do Globo de Ouro – Melhor Filme Dramático 2009 e indicado a 10 prêmios Oscar este ano, considerado o favorito, mas do qual eu não gostei, por motivos claramente ideológicos. Mais tarde, eu falo mais sobre este filme...

Wesley PC>

MÚSICA-TEMA


“Sexy Boy, Sexy Boy
Où sont tes héros aux corps d'athlètes
Où sont tes idoles mal rasées, bien habillées
Sexy Boy, Sexy Boy”


Na página 836 do catálogo indispensável “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, compilado pelo crítico musical Robert Dimery, somos apresentados ao álbum “Moon Safari” (1998), da dupla francês Air, especialistas em ‘chill out’, aquele tipo de música eletrônica mais lenta, mais reflexiva, que geralmente toca em final de festa... Conhecia já a banda por causa de suas trilhas sonoras inspiradas nos três filmes da Sofia Coppola, mas nunca havia vivenciado uma oportunidade tão prática de entender o sentido de uma canção com base em situações reais: hoje de madrugada, por volta das 4h, escutei “Sexy Boy”, faixa 02 do referido álbum climático pela primeira vez (ou, primeiras, visto que já a havia percebido como trilha sonora incidental de alguns bons filmes adolescentes), enquanto meu corpo era cercado por três pessoas que me valorizavam deveras a letra da canção: de um lado, Alisson Ferreirão e seu frenesi etílico-rebolativo interminável; de outro, Wendell Tetragato e seu charme quase indiferente de moço físico compenetrado; e, por sobre todos os outros, Marcos Vicente, deitado no chão, quebrando a promessa de nunca mais passar outra noite em claro em Gomorra! Espero, aliás, que ele não fique chateado com este elogio, mas, mesmo que eu não possa mais falar com ele, assevero logo que não quero nem consigo de deixar de considerá-lo o cara gostoso que ele é... e ontem, então, quando ele zelou pelo bem-estar do Cine-Gomorra secundário, independente der qualquer desavença entre nós... Ooooh! Valeu mesmo, Marcão!

Ah, sim, o resto do CD é meio lentinho para quem não está acostumado com o ‘chill out’, mas é muito bom e, com certeza, garantirá eternas memórias sexuais para quem quer que a ouça do modo certo, que nem eu tive a sorte... recomendo, portanto! É um orgasmo de música, acabaram de me falar no Fotolog (risos)...

“Sexy Boy, Sexy Boy
Apollon 2000 zéro défaut vingt et un an
C'est l'homme idéal, charme au masculin
Sexy Boy, Sexy Boy”


Wesley PC>

“SEGUNDAS INTENÇÕES? ELEMENTAR! AS CAMISINHAS ESTÃO NO BOLSO E A MALDADE NO OLHAR”... (Racionais MC’s)


Gente, para onde é que eu estava olhando? O que é que eu queria? O que eu estava fazendo? O que eu estava pensando? Deu-me um branco agora (hehehe)... Não sei se eu gostei necessariamente da madrugada, mas que eu me diverti, me diverti... Ah, me diverti! Ferreirinha deveria ter trazido o irmão dele para a casa bem antes... (risos) Pode ter um mau gosto musical (É O Tchan!? Deus me livre! – risos), mas que é gostosinho, ah, isso é!

Wesley PC>

FILME DO PEDRO ALMODÓVAR EXIBIDO EM CONDIÇÕES DESAGRADÁVEIS...


“Soy infeliz porque se que no me quieres. Para que mas insistir?
vive feliz mi bien, si el amor que tu me diste para siempre he de sentir
soy infeliz si porque tu no me quieres, piensas que yo he de morir
que me sirvan otro trago cantinero yo los pago
pa' calmar este sufrir

Vive feliz en tu mundo de ilusiones
no pienses mas en tu amor y tus traiciones
soy infeliz si porque tu no me quieres, piensas que yo he de morir
que me sirvan cuatro tragos cantinero yo los pago
pa' calmar este sufrir”


E, desta vez, a culpa de meu suposto sofrimento não pertence ao algoz imaginário habitual, mas a convidados inconvenientes que não calam a boca durante a sessão do filme. Que merda! Nesse sentido, obrigado a Marcos por ter intercedido pela ordem no recinto espectatorial!

Wesley PC>

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Verão Sergipe


Aos cantar “Aluga-se” do Raul, dizendo que “nós não vamos pagar nada”, os Titãs descreveram muito bem o que aconteceu! Pois o Governo do Estado de Sergipe numa bela festa montada nas praias da Caueira levou esporte e show de bandas muito conhecidas como a própria Titãs, os Paralamas do Sucesso e outras, além da inigualável Daniela Mercury. Participaram dessa bela festa o governador Marcelo Deda, o prefeito de Aracaju, Edivaldo Nogueira e toda a Família Mandarino, que como o sobrenome sugere, “manda” em Itaporanga. Mas porque nós não pagamos nada? Porque a Skol pagou tudo. É isso ai, a Skol pagou tudo mesmo. Pois a “policia pra quem precisa” estava lá, não pra revista ninguém, a não ser no “olhomêtro”, mas sim, para impedi que pessoas entrassem com latas de cerveja que não fosse da Skol. Serio! Não lembro bem se uma mulher ou um homem teve que voltar, pois estava com uma lata de uma outra cerveja, mas conseguiu entrar depois de ter colocado o liquido num copo! Isso sim que é festa gratuita de verdade!!! Tudo isso enquanto Deda falava a população Sergipana, já que a Tv Aperipê tava gravando tudo, enquanto gritávamos: João Alves, João Alves, João Alves...

O que será que tem no isopor??

Marcão Vicente

SOU A SOMBRA QUE SE MOVE EM PÉ...


E espero não confundir ninguém com a minha adesão explícita à versão de Elza Soares para “Espumas ao vento”, mas, como bem me disse o (nesta semana) melancólico Rafael Torres, numa mensagem de celular:

“Não é coisa de momento
Raiva passageira
Mania que dá e passa feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar
Sei que errei e estou aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
Sem saber direito aonde ir e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer”


Que merda! Eu sei que devia parar com esse tipo de indireta, mas. Não é só culpa minha: este tipo de música não me sai da cabeça! É assim que eu sou, é assim que sinto!

“E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dá uma festa, amor
Na hora que você voltar”


Pra isso, eu juro e dou certeza!
Wesley PC>

APRENDIZADO PROFISSIONAL


Como todos sabem, trabalhei ‘ad extremis’ nos três últimos dias, em virtude da matrícula dos calouros aprovados no Vestibular/2009. Não sei se foi efeito da protodepressão que me afeta nos últimos dias ou se é um reflexo direto da decrepitude contemporânea, mas não achei muitas pessoas bonitas durante o processo. Cansaço, talvez.

Entretanto, alguns estudantes de História destacaram-se. Seria coincidência? Matriculei um tal de Felipe, por exemplo, com uma voz grossíssima que, putz, faz valer a pena esperar pelo período letivo 2009/1! Mas este é um caso isolado. No geral, exerci as minhas funções com uma diligência macambúzia. Até que, no último minuto do último dia, meu chefe Antonio Edílson me puxa para um canto e recita uma anedota canônica:

“Uma formiguinha desejava atravessar um riacho, mas era muito pequena e tinha medo de se afogar ou ficar boiando indefinidamente. Ela vê passando, então um elefante e pergunta:

- Sr. Elefante, tu podes me dar carona até o outro lado?

O elefante assente. Põe a formiguinha em suas costas com a tromba e atravessa o riacho. Do outro lado, portanto, a formiguinha, contente e agradecida, repete inúmeros obrigados ao proboscídeo, que apenas refuta:

- Obrigado nada. Pode ir tirando a calcinha!”


Não foi bem assim que ele me contou a anedota (não adiante, tudo para mim é motivo para “traduções livres”), mas a essência é esta mesma: já não era tempo de eu entender que o altruísmo sem motivações redunda no vazio...

Wesley PC>

Mariana


Antes, corria da chuva com medo de chorar
Procurava um canto, buscava refúgio, olhando pro mar
Hoje, corro com a chuva, sem ter medo de me molhar.

Sonhávamos contigo, tentando cultivá-la
Acreditava num fortalecimento libertário
Por mais difícil que seja, me via na sala
Esperando pelo odiado Mário.

Só que antes disso, penso nela correndo
Brincando, cantando, dançando forró
Depois de deixar a boneca pra jogar futebol.

Penso também, como será a cama que dormirá
Os livros que serão lidos, nos dias em que eu estiver fora
O dia em que lhe levarei pra conhecer o mar
E o dia que lhe deixarei, o dia que irei embora.

Mas não me importa como a semente será plantada
Eu quero mesmo é poder mostrar o que aprendi
Ao reaprender com minha mais nova amada
Tudo que fiz questão e não esqueci.

Queria que, comigo, comprasse os pães
Por ter uma saúde melhor que a minha
Queria que fosse ainda mais bela que a mãe
E que não separasse a ninguém com uma linha
Pois, meu bem, se tudo correr assim
O que eu mais quero, é que seja diferente de mim...


Marcão Vicente, 22 de janeiro de 2009.

OBRIGADO A AYALLA, POR TER ME RECOMENDADO O LIVRO!


“Muito mais que com amor ou qualquer outra forma tortuosa de paixão, será surpreso que o olharás agora, porque ele nada sabe de seu próprio poder sobre ti, e neste exato momento poderias escolher entre torná-lo ciente de que dependes dele para que te ilumines ou te escureças assim, intensamente, ou quem sabe orgulhoso negar-lhe o conhecimento desse estranho poder, para que não te estraçalhe impiedoso entre as unhas agora calmamente postas em sossego, cruzadas nas pontas dos dedos sobre os joelhos” (Caio Fernando Abreu, no conto “Natureza Viva”)

Se tiver que acontecer, que aconteça!

Wesley PC>

O QUE É ENGRAÇADO PARA ALGUNS PODE SER INCRIVELMENTE TRISTE PARA OUTROS... (E VICE-VERSA)


Como isto é verdade! Como eu gosto de humor negro! Como eu me sinto bem com quem sabe enxergar o lado risível da vida diante de qualquer tragédia (risos)...

Revendo “O Pecado Mora ao Lado” (1955), do Billy Wilder, ontem á noite, não pude deixar de pensar nisso! É incrível as pessoas definirem este filme como sendo uma comédia quando se percebe nele um dramático e minucioso discurso psicanalítico sobre o aparente declínio do desejo sexual que sentimos por quem amamos ao longo dos anos... Quem neste mundo, oh, Deus, seria culpado de ter uma ereção quando Marilyn Monroe diz que suas calcinhas estão na geladeira? Quem não desejaria beber daquele champanhe genital?

Não sei se ponho este filme na bolsa hoje ou se deixo para revê-lo com o pessoal de Gomorra na nossa programação de fim de semana contra o Pré-Caju, mas eu quero vê-lo com meus amigos. Bruno/Danilo encabeçando a lista, em virtude seu faro moral inspiradíssimo!

Wesley PC>

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

“SEJA UM GIGANTE!”


Não gosto de MSN, mas, ainda há pouco, conversando com a gripada Anne Rodrigues, ouvi a frase acima (repito: não li, ouvi!), quando ela tentava me consolar, quando eu reclamava de uns agouros que me perseguiam, quando ela me disse que estava tão chateada com algumas pessoas quanto eu... Não sei se consigo ser um gigante, mas sei quem é o maior gigante que conheço – e é nele que parasito de vez em quando.

Obrigado, gigante!
Wesley PC>

PAGAN POETRY


“I love him, I love him, I love him, I love him
I love him, I love him, I love him, I love him
I’m gonna kept it to myself”
(Björk)

Sim, eu o amo!
Wesley PC>

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PODEM ME CHAMAR DE FANÁTICO...


…mas Antony and the Johnsons é uma banda genial demais! E a faixa-título do novo álbum “The Crying Light” (2009) é suprema:

“Me deixe chorar timidamente sob a luz
Me deixe gritar e suspirar como uma criança na noite
Eu posso ter coragem para receber seu amor
Eu posso seguir os passos e seguir a minha cegueira
Dentro de mim, o segredo cresce
No meu próprio abrigo, a agonia segue
Eu nasci para te adorar, como um bebê cego
Eu nasci para falar em teu nome
Para carregar tua cabeça no sol
Para esculpir teu rosto nas costas do Sol”...


É incrível o quanto o cantor e compositor afetado Antony Hegarty diz tudo o que quero falar e ouvir!

Na foto, a capa do disco, eternizando uma amargurada atuação do dançarino Kazuo Ohno. Um dia, eu chego lá também!
Depois do que vi e ouvi hoje, então...

Wesley PC>

ACEITAÇÃO


No brilhante filme “O Show Deve Continuar” (1979, de Bob Fosse), existe um diálogo contínuo entre o protagonista (viciado em excessos sexuais, etílicos, farmacêuticos, laborais e de qualquer ordem) e a Morte (vivida pela belíssima Jessica Lange). Em meio a este diálogo fascinante – que culmina na morte espetacular do personagem principal, com quem muito me identifico –, somos confrontados a um dos trabalhos artísticos de Joe Gideon (Roy Scheider), que, além de exímio coreógrafo, atua como editor de uma apresentação humorística medíocre. Nesta apresentação, um tagarela comenta sobre a morte alheia, dizendo que esta é dividida em cinco estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Hoje eu estou lidando com este último estágio, a tal aceitação: meu amigo de infância e gigolô favorito foi morto em frente à UFS!

Não quero parecer mais piegas ou ingrato em relação á vida humana do que já pareço, mas, puxa, que desperdício, por que logo ele, o ponto máximo de minha lista de intenções masturbatórias? Por quê?

A fim de entender esta crise, mostro aqui outro garoto bonito falecido, também num acidente com motocicleta. Ele se chama Igor Rocha e era amigo de amigos meus. Era um destes meninos que passavam o dia inteiro a cultuar o corpo, mas, venhamos e convenhamos, ele tinha motivos! Nunca tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, não obstante ter torçado algumas palavras interesseiras com ele via Internet. Hoje, ele está morto. Lástima! Hoje, eles estão mortos...

Wesley PC>

Cházilla num momento de destruição total

Apesar da festa ser de Coelho, algumas pessoas tiveram seus momentos de chamar atenção.
Aqui vemos a menina Chá.


Reparem no que Chá tem na mão direita?
Agora reparem no que tem no chão...


Duas pessoas estavam perto de Chá nesse momento. Eu e Barba. O que fizemos? Registramos o momento. Ajudar? xD nãooooOOO...


E olhem o sorriso etílico dela.

feop

Aniversário de Coelho - 15.01.09


Não sei quem é o carinha aê. Conversamos na festa e pá, mas pra que fazer perguntas bobas? Deveria eu repetir o santíssimo binômio questionador: nome e curso?
Preferi não =D

E o mais legal, encontrei com o figura outro dia. Estávamos apressados e nem pudemos nos falar melhor. mas vi que ele não gostou muito quando o chamei de "cantor sertanejo" por causa do estilo dele =D


Aê uma mensagem bem singela.
E pela cara de luisinho, quem acha que faltava pouco pra ele ir dormir?


As mãozinhas pro alto são bem sugestivas...




E quem adivinha a comida oficial que rolou na festa?
E a garota propaganda?

feop

Aniversário de Coelho - 15.01.09

Bem, 2009 será bem complicado nas questões das festas. Mas a complicação vai ser lembrar qual será a melhor.

A sequência que temos feito está cabulozíiiIIssima: Ano Novo, Aniversário de Wesley, Aniversário de Coelho, Projeto Verão na Cauêra e esta semana promete a festa do Mineiro.

Eis aqui algumas fotos da festa de Coelho.


A primeira coisa que chamou atenção foi a presença de tanta gente!! Muita, mas MUITA gente mesmo!
Inclusive Ayala!!
E Anne que já estava por aqui em Sergipe.


A musicalidade desta vez aflorou através de um pedaço velho de cana. Isso porque os instrumentos estavam - e ainda estão - na casa de Lica desde o retorno do pessoal de Feira de Santana.
Temos de ir buscar!!!


Como não podia deixar de ser, o momento Tchu-tchu. E foram dois: um dos "meninos" e outro das "meninas". =D


Algo de diferente também foi que a festa começou cedo. Lá pelas 20h já tinha muita gente e lá pelas 21h a casa já estava caindo.
Ainda não temos certeza (eu acho) se isso foi melhor ou não do que das outras vezes em que a zuada era feita bem mais tarde, lá pelas 23h.
E aê, é melhor fazer cedo ou tarde zuada? Ou não fazer zuada é o melhor? õ.O'


Olha a carinha de alegria
\o/

feop

Festa da Morgação - 11.01.09

Como prometido, estou atualizando os últimos acontecimentos de Gomorra.
Essa aqui foi uma festa de morgaxion totaaaAAAlll.

Depois da sequência de festas:
quarta - prévia do aniversário de Wesley
Quinta - aniversário de Wesley
Sexta - festa de aprovação do vestibular
Sábado - não lembro
Domingo - tentativa de descanso


Mas eis que Coelho e Henrique voltam de Palmares cheios de alegria - acrescente a isso um quantidade considerável de álcool.


Anne e Baiano aparecem para animar a morgação.
Até Jean voltou mais cedo de Ribas \o/


Henrique no seu gozo musical quase quebra a TV ao assistir um filme de época que cometia diversos erros na trilha sonora.



feop

A DOR DA GENTE SAI SIM NO JORNAL!


Para muitos, mais uma estatística. Para mim, um amigo de infância, uma pessoa doce e sensual, um dos seres humanos mais inocentes que já conheci e o maior e mais grosso pênis que já tive a oportunidade de vislumbrar... Luiz José, meu muso de adolescência, meu vigilante preferido, meu “guardinha” pessoal...

Por mais que ele não estivesse falando comigo quando morreu, gosto muito dele – muito! (no presente eterno)

O pior é que sei que a família desgostava dele, que ele era indiferente às pessoas que residiam com ele, mas todos estarão lá, chorando ou fingindo choro em seu velório... Sinto, desde já, a falta deste grande home (no sentido mais literal do termo).

Como se não me bastasse tudo o que noticiei antes...

Wesley PC>

A FIM DE ATENUAR O SUPOSTO IMPACTO DA IMAGEM ANTERIOR...


Nada melhor que mostrar a bela Valeria Golino nos paisagísticos cenários do belo filme italiano contemporâneo “Respiro” (2002, de Emanuele Crialese), a que assisti ontem à noite, em meio a desnecessários gritos e brigas familiares, que, não coincidentemente, consistiam no cerne do roteiro. Em outras palavras: a personagem mostrada na fotografia é hostilizada por seus vizinhos e familiares por ser impulsiva, por fazer o que quer na hora que quer, por viver acima dos julgamentos baixos de seus repressores.

É um filme surpreendente, que foi exibido ontem à noite na TV Cultura. Pedi que Anne Rodrigues também visse e, se obtive êxito em meu pedido, tomara que ela tenha gostando tanto quanto eu e minha sobrinha alagoana gostamos e nos identificamos! Em dado momento, aliás, a personagem, de nome Grazia, percebe que a única maneira de ver seus impulsos respeitados pela invejosa comunidade que a cercava é escondendo-se do mundo. Dito e feito: quando o faz, ela é logo transformada em santa. Terei eu coragem de fazer o mesmo? Seria esta a minha solução?

Wesley PC>

A INVERSÃO PRESENTE DA VULGARIDADE AUSENTE


Sim, é meu cu!

Talvez este seja o ângulo de meu corpo que eu menos goste, talvez seja a parte de meu corpo que eu menos ache bonita, mas sou, é meu e preciso me orgulhar disso de alguma forma. Não que a fotografia tenha alguma intenção implícita além do choque esquemático: em nada pensei quando ela foi tirada. Estava deitado na cama de uma pessoa que possuía câmera fotográfica e, sabe-se lá por que motivo, quis guardar para si a imagem tosca de meu orifício anal. Pensei que não tinha nada a perder e consenti. Eis o resultado!

Ontem à noite, quando pensei em publicar esta polêmica aqui, pensei em fazer mais um discurso contra a intimidade, em dizer que morro de medo de esconder de qualquer pessoa qualquer sentimento que esteja a me atormentar ou a me deixar feliz. Por outro lado, ficava a relembrar as palavras de amigas que me diziam que é necessário se reservar de vez em quando... Infelizmente, por mais que eu perceba ou admita isso, não consigo pô-lo em prática. Exponho-me sobremaneira, a fim de que, assim, entendam que estou gritando por ajuda. Tenho problemas e percebo que sou incapaz de curá-los por mim mesmo. Estou clamando por ajuda, gritando por socorro... E, se querem que eu “nomeie os bois”, eu o faço agora: alguém por favor me dê uma força nesta questão envolvendo Marcos. Sozinho eu não vou conseguir me curar... Sou psicótico mesmo, não me arrependo das escolhas que faço, mas, no caso dele, parece que não tenho controle do que sinto, as minhas atitudes doentias provêm de um local psicológico que não reconheço, de um espaço que o anjo bom de meu superego não alcança, da mesma forma que o Sol parece não iluminar meu ânus...

Pó falar em psicologia do ânus, lembrei agora das fases do desenvolvimento psicossexual freudiano, subdividido nos estágios oral, anal, fálico, de latência e genital. Na minha própria autoconcepção, pensava eu ter enganchado na primeira fase, ter pulado a segunda e a quarta, ignorado a última e deliciado-me na terceira. Recentemente, porém, experimentei algo inédito, que muito me fez entender o comportamento de pessoas que me cercam: pela primeira vez em minha vida, senti dor enquanto defecava. O interessante é que, ao sentir dor, também senti um certo prazer. Fiquei ouvindo as palavras de Marcelino na hora: “se a bosta às vezes já dói tanto para sair, imagine uma rola entrando no cu”... Até o momento, não havia sentido tanta curiosidade de praticar sexo anal quanto os homossexuais que eu conheço, mas, nesse dia especifico, resolvi dar uma chance psicológica a meu próprio corpo. Agora já é algo que eu não desconsidere por completo. Basta apenas que eu ache o homem ideal para tanto...!

Mas, voltando: estou pedindo socorro, irreservadamente, a quem quer que leia esse texto ou veja esta imagem: SOCORRO! EU PRECISO DE TUA AJUDA!

Wesley PC>

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Projeto verão na Cauêra

Essas foram as duas coisas que mais fizemos na Cauêra.
Como tô sem tempo, depois posto mais fotos e principalmente o relato dos dois dias muito loucos.




feop

O Mineiro voltou!!


Para aquel@s que não tiveram a sorte de conhecê-lo no ano passado, eis aqui o nosso grande amigo de volta.
Ele conheceu a Gomorra quando as paredes ainda não estavam riscadas!


Evidentemente o domingo de morgação da volta da Cauêra instantaneamente se tornou a festa de boas vindas do Mineiro.
Pense que matamos 1 garrafa de Pitu e 18 latas de cerveja... Pense na fuleragi...


E como consequencia, a insanidade tomou conta.
Alguém duvida do estado etílico destes aí?

feop