sábado, 23 de julho de 2011

DE COMO ESCOLHER UMA IMAGEM APENAS, A FIM DE METONIMIZAR 22 ESTÓRIAS IRREGULARES SOBRE OS DIRETOS HUMANOS AO REDOR DO MUNDO...

Seria previsível dizer que, dentre os 22 segmentos do filme coletivo “Histórias de Direitos Humanos” (2008), o de Apichatpong Weerasethakul foi o meu preferido? Ao lado dele, tínhamos figuras como Jia Zhang-Ke, Pablo Trapero, Walter Salles & Daniela Thomas, Abderrahmane Sissako, Sergei Bodrov e muitos outros, mas ninguém conseguiu ser tão concomitantemente irônico e mordaz em sua abordagem temática quanto o genial diretor tailandês: em pouco menos de 4 minutos, ele dá o seu recado. Na garupa de uma caminhonete, um homem jovem exibe seus músculos. Outro exibe suas tatuagens, que causaram dores atrozes, segundo ele, mas servem para impressionar as garotas. Ambos são imigrantes (quiçá ilegais), bonitos e explorados em sua força subvalorizada de trabalho. O cineasta aparece brevemente, enquanto ajustava a lente da câmera. Eu exultei: este segmento é simplesmente genial, enquanto os demais vão do ótimo (vide o impactante segmento do holandês Bram Schouw num trem, o simbólico conto da mexicana Teresa Serrano sobre liberação feminina ou o inocente conto de Idrissa Ouedraogo sobre a plantação cíclica de uma mangueira) ao péssimo (o auto-evidente joguete metalingüístico de Dominique Gonzales-Foerster & Ange Leccia, a bizarrice pseudo-surreal de Murali Nair ou a abominável sucessão de imagens digitalmente manipuladas do suíço Pipilotti Rist). E, com toda irregularidade cara a esse tipo de projeto, recomendo o filme como um todo: direitos humanos são sempre urgentes, por mais inteligíveis que eles se apresentem (vide o hipnótico, belo e absolutamente e incompreensível segmento de Runa Islam)!

Wesley PC>

DE MINHA PARTE, EU GOSTO MUITO DOS MENINOS (APESAR DE TUDO)!

Apesar de eu não gostar muito do rótulo “filme ‘gay’”, sou obrigado a admitir e anuir que muitas produções interessantes neste sentido são realizadas sob a forma de curtas-metragens. Na manhã de hoje, antes de ir para o trabalho, assisti a dois belos exemplares do gênero: o australiano “Laranjas” (2003, de Kristian Pithie) e o brasileiro “Não Gosto dos Meninos” (2011, de André Matarazzo & Gustavo Ferri).

O segundo destes filmes é a ramificação de um projeto internacional destinado a disseminar o entendimento mais basilar acerca da (auto-)aceitação da condição homossexual e, neste sentido, lembra o ótimo “Quando Eu Descobri” (2008, de Fenton Bailey & Randy Barbato, já comentado aqui), com o qual se assemelha em forma e conteúdo, visto que os depoimentos mnemônico subjetivos diante permite a identificação imediata no que tange ao espectador ‘gay’. O primeiro dos filmes, entretanto, investe numa perspectiva ficcional romântica e prenhe dos clichês adolescentes de amor platônico, mas culmina num desfecho metafórico-enternecedor absolutamente emocionante, apesar de não necessariamente surpreendente (quiçá, o extremo contrário, quando se compara com situações reais similares). Na trama, um rapaz tímido e virgem sofre um acidente ciclístico na rua e é amparado por um rapaz mais velho, que se gaba de ter muitas namoradas. Este último oferece uma laranja, enquanto café-da-manhã, ao primeiro, mas este disse que tal fruta é desaconselhável para quem utiliza aparelhos ortodônticos. Numa cena posterior, eles se beijam e o gosto de laranja passa de um para o outro. O final é maravilhoso, simplesmente maravilhoso! Apesar de relativamente trivial em sua subsunção ao rótulo ‘gay’, amei este filme, da mesma forma que considerei discursivamente muito válido o outro...

E, sobre o genial título do curta-metragem nacional, cedo a palavra a Gustavo Ferri, co-diretor do mesmo: “O nome é quase uma ironia… queríamos um título que não fosse óbvio, que não antecipasse muito a respeito de seu conteúdo. Não queríamos também um nome que tivesse cara de campanha política. a idéia veio através do que ouvimos nos próprios depoimentos. Os meninos não gostavam dos meninos, pois deles sofriam preconceitos, além de identificarem muitas vezes mais com as meninas. As garotas, por sua vez, não gostam dos meninos e sim das meninas, porque são lésbicas… então formamos o nome”. Não tem como: ainda gosto – e muito – dos meninos! (risos)

Wesley PC>

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK (POIS É RINDO QUE SE FALA DE COISAS SÉRIAS TAMBÉM!)

Assisti por acaso, há pouco, ao filme “Das Tripas Coração” (1982), da diretora feminista Ana Carolina. Apesar de ter gostado deveras de um inteligentíssimo e rebuscado filme posterior da diretora [“Amélia” (2000)], nunca tive um particular interesse em pesquisar sobre ele. Eu perdia com isso: fiquei escandalizado com a genialidade iconoclasta da diretora, que dispara petardos críticos e cômicos a torto e a direito com este ótimo filme!

No que se pode chamar de fiapo de trama, Antônio Fagundes é uma espécie de inventarista de um colégio às vésperas de fechar as portas. Depois que ele cochila antes de reunir-se com as proprietárias do colégio, imagina-se em meio a orgias com alunas, professoras, diretoras, serventes, qualquer uma que passasse diante dele... No elenco, Dina Sfat, Cristina Pereira, Xuxa Lopes, Myrian Muniz, Othon Bastos, Christiane Torloni, Nair Bello, Ney Latorraca e um enorme e ótimo conjunto de atores vivificam personagens devassos, num cio coletivo perpétuo, chegando ao ápice desafiador de urinar no meio do altar de uma missa, despejar camisinhas sobre a cabeça de um santo católico e filmar uma efígie atribuída a Jesus Cristo pedindo para chupar a vagina de uma garota que se beijava com uma colega de escola no chão. Numa das cenas mais engraçadas, um grupo de raparigas entoava um hino pornográfico cujo refrão era puta que pariu, xoxota!”. Eu e minha mãe nos papocamos de rir, mas o tema do filme era sério: por detrás de toda aquela esculhambação, a diretora questionava os papeis comumente atribuídos às mulheres aqui no Brasil. Ótimo filme mesmo! Fiquei surpreso em não ter ouvido mais elogios sobre ele antes...

Digo mais: por incrível que pareça, quase todo material de consulta em que li algo sobre o filme continha um tom difamatório, criticando negativamente o tom surrealista do filme. Absurdo: definitivamente, eis um filme que deveria ser exibido nas escolas de segundo grau por todo o País (risos). Genial. Aprendi mais com este filme do que com muitas das aulas que eu tive recentemente!

Wesley PC>

quinta-feira, 21 de julho de 2011

“MEUS INIMIGOS, QUE HOJE FALAM MAL DE MIM, VÃO DIZER QUE NUNCA VIRAM UMA PESSOA TÃO BOA ASSIM”...

E eu aqui me culpando porque ainda não tenho nenhum disco do Noel Rosa. Vou sanar isto agora mesmo: o documentário gramsciano de Rogério Sganzerla “Isto é Noel Rosa” (1990) me deixou excitadíssimo! Tudo faz sentido: aquela Síndrome de Pierre-Rodin que deixa ele com aquela expressão de niilista europeu é parte de seu encanto peculiar, conforme destacam as várias caricaturas do compositor que pululam pelo filme...

Segundo o que li numa enciclopédia, a hipoplasia mandibular do compositor está associada a um parto difícil, àquele que lhe trouxe à luz do mundo em 11 de dezembro de 1910. Em maio de 1937, ele morreria, decorrente de uma tuberculose, doença que afligiu e acoitou muitos de meus musos artísticos de outrora. No filme, João Braga, intérprete do compositor, cambaleia pelos carnavais, até sucumbir a uma morte de quilate eisensteiniano. E eu renascia com ele, naquela cena maravilhosa, ao som de “Fita Amarela”, canção da qual extraí o verso que intitula esta postagem. Perfeita, pura e simplesmente! "Isto é Noel Rosa" foi feito para mim: tenho mais é que ouvir o seu chamado e cantar tudo o que o compositor ofereceu ao mundo enquanto esteve por aqui...

Wesley PC>

DUAS CITAÇÕES ESPARSAS DE YUKIO MISHIMA (OU AS SENSAÇÕES)...

Página 69:Não consegui dormir por causa do calor sufocante do final do verão. Além da temperatura, minha decisão de resistir ao hábito da masturbação não me deixava dormir”...

Em meio a uma cansativa semana de trabalho, somente hoje pude ler o terceiro capítulo de “O Templo do Pavilhão Dourado” (1956), livro de Yukio Mishima de onde extraí as citações que abrem e fecham esta postagem. Na sala, minha mãe via “Hair” (1979, de Milos Forman) na TV. Eu estava ansioso para ouvir “Tender Prey” (1988), disco de Nick Cave and the Bad Seeds que me havia sido solenemente recomendado por um amigo que costuma perguntar de onde eu tiro forças para manter o meu caráter fortemente abstêmio no que tange ao uso de psicotrópicos. E, por dentro, eu me perguntava: será que eu já falei da comovente cena de nudez que o jovem Maurício Mattar, então com 23 anos de idade, protagoniza no genial filme “O Cinema Falado” (1986, de Caetano Veloso)?Tudo se mistura: assim é a arte quando flagra a vida (e/ou vice-versa)

De fato, esta foi uma semana deveras estafante para mim: senti como se os colegas menos experientes de trabalho estivessem se escorando mais do que o normal em mim, no sentido mais egoísta do termo, como se eu tivesse a obrigação de cumprir quotas excedentes de trabalho, para além das quase 10 horas diárias que passo confinado naquele ambiente burocrático, onde sorrisos e desejos sexuais violentos me são tão caros. Estou com a sensação de que me sinto um tanto cansado: talvez seja porque eu não saiba o motivo de “o dia do amigo” ser comemorado no dia 20 de julho. Eu esqueci, alguém poderia me contar?

Amanhã pela manhã, eu estarei de folga. Aproveitarei a oportunidade para consumir o quarto capítulo do referido livro, um tanto mais austero que as obras anteriormente lidas do mesmo autor. Aqui, de fato, o lugar que intitula o romance é o protagonista, quase mais do que o próprio Mizoguchi, personagem que narra suas desventuras de infância e adolescência para o leitor como se fosse mais um alter-ego do escritor. No filme do Caetano Veloso, aliás, Maurício Mattar utiliza um secador de cabelos para extrair o vapor d’água que ofusca a visão de seu pênis, refeltido num espelho. É uma cena muito bonita, muito mais bonita do que gratuita ou sensual. Pena que este filme seja tão subestimado e incompreendido, até mesmo pelos intelectuais apaixonados pelo cinema brasileiro... Pena!

Página 71: “‘por que a neve não gagueja?’, perguntei-me.”

Wesley PC>

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EU ESCOLHO DANÇAR!



A quem quer que tenha me dito algo – ou não – hoje ou em qualquer outro dia, eu acrescento: sei que, de vez em quando, temos que pagar algum preço, mas gosto assim mesmo. E, quando é para dançar, eu danço – e, definitivamente, não estou só nisso!

Wesley PC>

MAIS UM ÔNUS FÍLMICO (REGRAVADO) QUE EU ASSUMO!

Eu poderia ter dormido, mas algo me levou a ver “A Profecia” (2006, de John Moore), mesmo sabendo que era péssimo. Detesto regravações, principalmente quando os diretores das versões plagiadas limitam-se a imitar cenas, ao invés de retrabalhá-las ou “atualizá-las”, como alegam ter pretendido. No filme em pauta, portanto, no que tange ao enredo e à condução da trama, pouquíssimas são as modificações em relação à obra-prima realizada trinta anos antes por Richard Donner. Além de duas ou três cenas avantesmático-estroboscópicas de pesadelos, de uma introdução astrológico-religiosa pífia e de leves modificações nalgumas seqüências de assassinato, esta regravação nada acrescenta aos eventos do filme anterior. Pelo contrário, subtrai (vide a ausência significativa da trilha sonora gregoriana) e estraga. Por mais que o elenco esteja muito bom (é sério: Mia Farrow, Liev Schreiber e David Thewlis defendem os seus papéis com garra!), este é um daqueles filmes que só não merecem a tarimba de “nulos” porque dão raiva, muita raiva. Pior: quem tem preguiça de pesquisa ou conferir o filme original, ainda se surpreende com as pretensas reviravoltas e/ou surpresas do mau roteiro de David Seltzer! Eu poderia estar dormindo, mas aceitei o ônus de ver o filme. Assumo-o como válido, portanto, mas, para mim, o anticristo não renascerá sob as formas infantis do insosso Seamus Davey-Fitzpatrick, mas a cada clássico hollywoodiano regravado de forma demoníaca como aconteceu aqui... Coitada da Julia Stiles!

Wesley PC>

terça-feira, 19 de julho de 2011

“LEVANTEM SUAS SAIAS, POR FAVOR!”

Tinha que dar uma cochilada nesta tarde de terça-feira. Havia passado boa parte da madrugada dançando, mas, ao chegar em casa, me deparo com “Rua 42” (1933, de Lloyd Bacon) sendo exibido na TV. “Caramba, um dos filmes preferidos do Martin Scorsese, um dos filmes essenciais para se entender o estilo ‘Bob Fosse’ de sobrevivência profissional? Putz, tenho que ver este filme!” . Apesar de estar um tanto sonolento, apreciei a contento o filme, caramba, que obra-prima!

No que tange ao enredo propriamente dito, “Rua 42” parece simples: uma trama metalingüística sobre a entrega total de um artista egocêntrico e talentoso ao seu trabalho. No plano da execução técnica, entretanto, o filme se supera: as coreografias de Busby Berkeley são impressionantes! A direção de fotografia é extraordinária! A condução actancial das multidões é sublime! A sensualidade que explode em cada fotograma é inacreditável! Tudo neste filme é brilhante e surpreendentemente subestimado: basta olhar para o fotograma acostado a esta postagem para confirmar o que digo. Genial, absolutamente genial! Estou atônito ainda!

Wesley PC>

UM POUCO ALÉM (OU AQUÉM?) DA TAL “PATRULHA INTELECTUAL”...

Por mais de um motivo, o disco que mais esteve comigo – em essência – foi este mostrado na foto, o pitoresco “Sidney Magal” (1977), obra de estréia do artista homônimo. Ouvi algumas de suas faixas pela manhã, no caminho para o trabalho, depois de tê-lo baixado pós apreciar deveras a participação do cantor em “Jean Charles” (2009, de Henrique Goldman), filme hipócrita a que assisti no domingo.

Ouvindo o disco, não tive como não me empolgar ao ouvir a já clássica “O Meu Sangue Ferve Por Você”. Mal a canção terminava e eu já estava querendo ouvi-la novamente. A repeti em alto volume no trabalho – várias vezes, inclusive – tendo a anuência de alguns colegas que se divertiam ao crer que eu estava sendo somente zombeteiro. Mas não: era como se eu realmente estivesse a gostar muito da canção. Por mais óbvio que pareça um refrão que proclame algo como eu te amo, meu amor!”, não tem como ele não funcionar (risos)... A canção é um arraso!

Cantarolei os parcos versos desta canção numa festa de tom contemporaneamente cigano de que participei na noite de ontem e, daqui a pouco, no caminho de volta para casa, creio que ouvirei novamente o referido disco, que contém canções potencialmente inspiradas como “Lhe Chamam Jesus” (refrão: “Completou mais de mil anos, mas parece uma criança/Ele deu tanta esperança, não Lhe neguem Seu Amor”), “Como Romeu e Julieta” (“Como Romeu e Julieta, nosso amor é muito forte/Já que não querem vermos juntos nesse mundo, uniremos nossas vidas com a morte”) e “Se Te Agarro Com Outro, Te Mato” (que ainda não tive a honra de conhecer). Mas tenho certeza, desde já, que repetirei a segunda faixa do disco:

Toda minha vida
Eu te procurei
Hoje sou feliz
Com você que é tudo o que sonhei”..
.


Wesley PC>

domingo, 17 de julho de 2011

“MINHA SOLIDÃO TORNOU-SE CADA VEZ MAIS OBESA, COMO UM PORCO” (PÁGINA 10) OU: YUKIO MISHIMA ME ATACA MAIS UMA VEZ!

Há poucas horas, iniciei a leitura do terceiro romance de Yukio Mishima a que tive acesso. Já li o extraordinário “Confissões de uma Máscara” (1948) e o muito bom “O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar” (1963). Agora é a vez de “O Templo do Pavilhão Dourado” (1956). Bastou ler o primeiro capítulo, composto por apenas 24 páginas, para eu ter certeza de que me emocionarei (e me identificarei) deveras. Sem contar que, na contracapa do livro, está aquela famosa fotografia em que o escritor japonês posa como se fosse São Sebastião. Gênio, gênio!

Aquela espada curta, que todos os estudantes da escola intermediária estavam admirando, era realmente um belo ornamento. Dizia-se que o estudantes da Academia Naval costumavam usar secretamente as espadas para apontar seus lápis. Que coisa elegante – pensei –, usar um símbolo tão solene para coisa tão trivial!” (página 9 da edição lançada pela Rocco em 1988)

Wesley PC>

LEDO, LEDO ENGODO (ou: CARAMBA, EU PRECISO COCHILAR!)

Conforme anunciado há alguns dias, vi “Homens de Israel” (2009, de Michael Lucas) na madrugada de ontem para hoje. Por mais tolerante que eu tente ser em relação a este filme e ao que ele representa enquanto projeto de venalidade erótica, ele é muito, muito pior do que eu pensava: péssimo mesmo! Por mais que eu tenha apreciado alguns brevíssimos aspectos por causa de meu autoquestionamento acerca da possibilidade de, algum dia, pôr em prática algumas das posições sexuais mostradas no filme, a nulidade enredística do mesmo irritou-me deveras. É quase um anti-filme!

Dentre as crises interrogativas que permearam a minha audiência ao filme, uma questão-chave: se os atores transam utilizando preservativos, não é estranho (ou supra-contraditório) que eles ejaculem uns nas bocas dos outros, lambam os jorros de sêmen depositados nos peitos alheios e depois se beijem na boca? Tudo bem que esta contradição me foi particularmente excitante, mas imbecil e predatória enquanto antidiscurso preventivo. E, para piorar, nem tenho esta tara toda por homens musculosos que nem aqueles. Para mim, os franzinos ou gordinhos naturalmente esculpidos é que interessam. Porcaria de filme!

Wesley PC>