sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O CORAÇÃO... EXPLODE!

Não vou me atrever a dizer que "Cover Boy - A Última Revolução" (2006, de Carmine Amoroso) seja um filme ruim. Desgostei do filme, mas algo na segunda metade do filme me encantou: não sei até que ponto isso foi não foi voluntário, mas a situação envolvendo esta pungente imagem publicitária me lancinou. O subtítulo do filme é igualmente pérfido. Politicamente, o enredo é atroz, invertido, malévolo. O personagem romeno de Eduard Gabia me incomodou negativamente,mas foi redimido tardiamente. E "antes tarde do que nunca", bem diz o ditado popular. Serviu como uma luva de bombeiro diante do gato preso no esgoto...

Wesley PC>

terça-feira, 2 de setembro de 2014

NO MEIO DO CAMINHO: SIM, ELE FALOU COMIGO!

Finalmente terminei a parte quatro do imenso romance que atende pelo nome de “Anna Karenina” (1873), de Liev Tolstoi. São quase oitocentas páginas e ainda estou na metade, e admito que estou considerando o livro ritmicamente irregular – tamanha a quantidade de personagens e dramas e dilemas – mas... Como não se encantar?

 Um amigo alegou, no último sábado, que a personagem que ele menos gosta é justamente a protagonista (ou melhor, a personagem-título). Oficialmente, ela aparece pouco, visto que as infidelidades de seu irmão Stiepan, as preocupações agricultoras do apaixonado Liévin, os dilemas burocráticos (e sentimentais) do marido traído Stiva e a doença da jovem princesa Kitty ocupam dezenas e mais dezenas de páginas, para ficar apenas em alguns exemplos de personagens: quanta gente importante aparece neste livro!

Nem todas as situações envelheceram bem e, durante a leitura, eu confesso que, às vezes,me enfado por alguns instantes,mas, depois que a leitura termina, que belezura, que romance tão magistralmente acabado,que rigor composicional. O tom geral é ultra-romântico, entretanto, não obstante a conjuntura régia e realista e está me servindo como consolo para uma angústia pessoal duradoura. Ganhei o livro em meu aniversário de 33 anos, inclusive: veio a calhar!

Wesley PC>

O(S) DESFECHO(S) QUE FALTA(M) EM MINHA VIDA...

Quando eu soube da existência do filme espanhol “Castelos de Papel” (2009, de Salvador García Ruíz), fiquei empolgado. As imagens de divulgação pareciam tão bonitas, lascivas... O enredo do filme, entretanto, decepciona sobremaneira: um rapaz de baixa estatura (porém bem-dotado falicamente) fica interessado numa colega de classe que, por sua vez, parece estar apaixonada por um colega bonito e tímido. Os três são estudantes de Artes. Um dos rapazes é impotente (quiçá homossexual), a rapariga é frígida. As cenas de sexo são freqüentes, mas o filme é tedioso. Adormeci durante a sessão. Dei pausa numa seqüência de masturbação muito interessante e, quando acordei, o DVD travou. Falta pouco para terminar o filme, mas ainda não sei como termina. Ou talvez saiba e não tenha tanto interesse. Tomarei isto como um indício, um augúrio... Será que ele vai falar comigo hoje?!

Wesley PC>

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

PONTO DE PARTIDA DA “TRILOGIA DA MORTE”... E A VIDA QUE BRILHA!

Carecia me divertir na tarde de hoje. Sentia-me macambúzio e, como tal, presumi que me divertiria diante da famosa trilogia de curtas-metragens mortíferos do cineasta espanhol Nacho Cerdá. O primeiro destes é “The Awakening” (1990, co-dirigido por Ethan Jakobson & Francisco Stohr). Não gostei muito do que é mostrado nos oito minutos da produção, visto que achei Alex Alvarez, o protagonista, desengonçado e desagradável. Mas o filme tem seus méritos, o roteiro é divertido em seu anúncio do falecimento do personagem. Mas é muito inferior ao que o diretor e roteirista e editor realizaria em seguida. Sou fã - ou melhor: tornei-me!

 Wesley PC>