terça-feira, 4 de novembro de 2014

NOME DA DIRETORA DOS VIDEOCLIPES DO THIAGO PETHIT: RAFAELA CARVALHO

Há algumas madrugadas, deparei-me com a imagem acima movendo-se em minha TV. Trata-se de um fotograma do videoclipe de "Romeo", primeiro 'single' do aguardadíssimo terceiro disco do cantor Thiago Pethit, "Rock'n'Roll Sugar Darling" (2014), que será lançado ainda neste mês de novembro.

Estou ansiosíssimo para ouvir o disco na íntegra. Gostei bastante não apenas do videoclipe como também da sonoridade sexualmente ambivalente e bilíngue da canção. Fascinante. Sem contar que o modelo masculino Lucas Veríssimo excita qualquer um, o mesmo sendo dito acerca dos mamilos em 'close-up' da protagonista feminina, Maria Laura Nogueira. A diretora Rafaela Carvalho está de parabéns!

Pesquisando sobre o videoclipe, descobri que ela fora responsável por outro complemento audiovisual mui sensual à sonoridade tendenciosamente anglofílica e sedutora do cantor paulistano, "Moon", do disco anterior, "Estrela Decadente" (2012). A imagem abaixo diz muito - ah, se diz...

Wesley PC>

QUIS ESCREVER ANTES, MAS MEUS DIAS ESTÃO CORRIDOS E SENTIDOS...

Robert Bresson está me olhando nos olhos (mesmo quando os fecha), Damien Rice está cantarolando em meus ouvidos (mesmo quando sua voz é abafada pelos instrumentos gritantes), Ingmar Bergman está me (re)ensinando o perdão, à custa das repetições e da expelição da culpa (algo que ele considera fingido, já que, segundo ele, isto consiste em "incutir em si mesmo o sofrimento causado a outrem"). Noutras palavras, coisas estão acontecendo ao nosso redor, em nossas vidas. O tempo inteiro!

Wesley PC>

domingo, 2 de novembro de 2014

DO ENFADO ERÓTICO, QUANDO O EROTISMO É SUBTRAÍDO

Recentemente, fui abordado ciberneticamente por um leitor deste ‘blog’, que confessou apreciar as minhas referências virginais. Inicialmente, não entendi bem do que se tratava, mas conhecer pessoas interessantes é algo que me apraz e, como o interlocutor em pauta demonstrou-se inteligente e sensível, tentei retribuir a atenção com a simpatia que ele me destinava. Porém, estava cansado: tinha que trabalhar bastante neste final de semana, sexta e sábado de matrícula dos estudantes aprovados num vestibular para Universidade à Distância...

Trabalhei por quase doze horas ininterruptas e, ao chegar em casa, senti uma forte irritação na mucosa anal, que sangrava após o ato fecal. Talvez eu esteja padecendo de hemorróidas, o que me atemoriza sobremaneira, principalmente levando-se em consideração a virgindade que atraiu o meu interlocutor. Preferi não pensar muito nisso: pedi que minha mãe me pusesse um prato de sopa e assisti a um filme britânico que começava na TV, “Histeria” (2011, de Tanya Wexler).

Propagandeado como uma obra leve e simpática (e, em minha opinião, imperdoavelmente assexuada) sobre a invenção do vibrador, em verdade, a trama é sobre a paixão de um médico idealista (Hugh Darcy) por uma rapariga feminista e altruísta (Maggie Gyllenhaal), que é acusada de ser histérica por não ceder às exigências sociais preconceituosas, que a proibiam de ter vida social para além da cozinha. Sua irmã estuda frenologia e, inicialmente, pretendia casar com o médico por quem ela se apaixona ao final. No meio, uma estória exageradamente cômica (e verídica) sobre mulheres ricas e insatisfeitas que pagavam a um médico mais velho (Jonathan Pryce) para que este massageasse as suas vulvas. Seguiu-se o enfado. E um dia após o outro também!

Wesley PC>