segunda-feira, 30 de março de 2009
ADRIANA CALCANHOTTO COMO PRETEXTO DAS SAUDADES
Ainda não ouvi o álbum mais recente desta terna intérprete e compositora gaúcha, “Maré” (2008), segunda parte de uma trilogia sobre temas aquáticos e marítimos. Neste novo álbum, em que se confessa um misto entre mulher e peixe, a cantora reverencia Dorival Caymmi, Cazuza e Jards Macalé, entre outros artistas. Não ouvi ainda, mas, conhecendo a qualidade do trabalho anterior da cantora, sei que vou gostar. Hoje de manhã, inclusive, ao acordar, futucando um porta-CDs esquecido em Gomorra, descobri um álbum da artista, que foi prontamente ouvido pelas pessoas que estavam acordadas no ambiente, às 9h30’ da manhã. Durante a execução da extraordinária canção “Esquadros”, Rafael Torres sentiu saudades de nosso exilado tio Charlão e contou-me que a artista possui um relacionamento duradouro com uma mulher mais velha, ao que parece, parenta de Vinicius de Moraes. Não sabia disso. Foi curioso. É sempre bom saber sobra a vida de outras pessoas. Um de meus maiores males é crer que posso ter ciência, visto que “ando pelo mundo prestando atenção em cores”...
“Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço...
Meu amor cadê você?
Eu acordei e não tem ninguém ao lado”...
Saudades coletivas de tu, tio Charlisson de Andrade.
Wesley PC>
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2 comentários:
Puxa vida! Cadê vez mais acredito nessas coisas que chamamos de coincidência por não sabermos definir melhor.
Quando vi que se tratava da Adriana quis logo ler. por que?
porque é uma das coisas que mais ouço no momento, ouvi o album Maré semana passada, gostei! Baixei a discografia dela.
Depois de um dia chato que foi hoje, você me alegra com esse texto Wesley. Obrigado, e saudades de todos.
Um abraço e uma beijo para Rafael Barba "O Torres".
Chuif...
Eu e Barba sorrimos de longe...
Aparece, tio! Abandona estes dias chatos do nosso lado, vai...
WPC>
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