sábado, 31 de agosto de 2013

DOSSIÊ ÂNGELO LIMA (PRIMEIRAS IMPRESSÕES):

Ainda conheço muito pouco sobre a trajetória do realizador Ângelo Lima, exceto que ele é pernambucano de nascença mas radicado em Goiás, que ele realiza cerca de três curtas-metragens por ano, e que ele é pai de um dos amigos mais inteligentes que tive o orgulho de conhecer, num patamar inicialmente virtual mas logo trazido para o âmbito cotidiano: não há um dia em que eu não lhe envie pelo menos um SMS!

Graças ao diálogo ativo que eu mantenho com o filho do realizador (que, na foto, é o que está à direita da placa proibitiva), tive acesso a cinco de seus filmes: “Um Vídeo Chamado Brasil” (2000); “Cristo! Corra” (2005); “Bicho Preto Nasce Branco” (2007); “A Próxima Mordida” (2009); e “Diga 33” (2010). Achei-os diametralmente opostos, em termos de qualidade estética, aos seus anos de realização: o primeiro dos filmes vistos, realizado em conjunção com o artista plástico Siron Franco, é mais que efetivo em sua transmissão do lamento crescente de um patrimônio indígena cada vez mais dizimado, o que, no filme, é metonimizado pela destruição do monumento construído pelo artista parceiro do diretor, que é perscrutado pela câmera durante os oitos minutos de duração; o mais recente versa sobre a disseminação de uma doença chamada silicose entre os serradores de pedra da cidade goiana de Pirenópolis e tem como principal problema o fato de ser excessivamente artificioso e subsumido aos depoimentos proletários, o que torna a condução discursiva do documentário negativamente unidimensional, didaticamente pusilânime. Mas o diretor é bom!

A audácia de realizar um curta-metragem sobre uma tradição religiosa com montagem quase eisensteiniana e pró-cristã (no sentido legítimo do termo), outro sobre as condições existenciais dos urubus e um terceiro sobre os motivos socioeconômicos que estariam por trás dos ataques de tubarão nas praias recifenses demonstra o quanto os filmes de Ângelo Lima merecem ser vistos e debatidos com maior cuidado, para além do deslumbramento em saber que ele é o progenitor de um dos rapazes mais encantatórios que já conhecia na vida. Anseio por ter acesso a mais de seus curtas-metragens!


Wesley PC> 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AFINAL DE CONTAS, ESTE MOMENTO É O DE OUVIR CONSELHOS!


"Como todos os grandes cômicos, antes de nos fazer rir, [Jacques] Tati cria um universo. Um mundo se ordena a partir de seu personagem, cristaliza com a solução supersaturada em torno do grão de sal que é ali jogado. (...) Ele pode estar pessoalmente ausente das 'gags' mais cômicas, pois M. Hulot é tão somente a encarnação metafísica de uma desordem que se perpetua muito tempo depois de sua passagem" (André Bazin - "M. Hulot e o tempo" - Esprit, 1953).

E, assim, sigo eu: ouvindo conselhos, evitando males maiores, desviando da hipocrisia, sobrevivendo e sorrindo...

Wesley PC>

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

HOJE O TRISTE NÃO SOU EU (ACHO!), MAS AS DICAS VALEM A PENA!

Mais de uma pessoa comentaram comigo que, ultimamente, este ‘blog’ anda muito “feliz”. Acontecimentos recentes proporcionaram uma leve guinada na direção inversa, mas acho que me acostumei a emular a tal da felicidade, não obstante seguir preferindo os discos taciturnos, em relação aos quais sempre estou bem-informado graças às dicas preciosas do Miojo Indie. Foi lá, inclusive, que descobri esta ótima seleção d’“os discos mais tristes de 2013” e conheci a cantora de Nashville Mackenzie Scott, que, aos 22 anos, assina como Torres. As comparações com Cat Power e a magnificência da faixa inicial de seu disco homônimo “Mother Earth, Father God” autorizam-me a tornar-me um fã imediato da cantora. Já ouvi o disco três vezes na íntegra só na manhã de hoje!

 Aliás, vale dizer que já conferi “Cadafalso” (2013), do cantor mineiro radicado no Rio de Janeiro Momo (ou Marcelo Frota, no batismo), na lista acima, e gostei muitíssimo também! Porém, hoje – dia em que minha cunhada enciumada tentou se matar, ingerindo diversos comprimidos de Diazepam e instalou ainda mais histeria em minha residência – eu insisto em repetir as canções merencórias de “Torres” (2013). Os quase seis minutos de duração da sexta faixa, “Chains”, me dão força:

 “And now I’m starving for the truth 
So feed me something real, well I got you left in my vein 
I believe I knew it all, along 
Truly all they want and didn’t try to tell me I was wrong 
So soon, so soon, so soon, I will run 
Until then I’ll sit and let your soul, soul, soul await
 Till my chains are gone 

 Don’t give up on me just yet 
Don’t give up on me just yet
 Don’t give up on me just yet 
Don’t give up on me just yet”


E eu repito, repito: força para nós todos!
Viver é bom!
Mais tarde, eu confiro as demais indicações da lista.

 Wesley PC>

terça-feira, 27 de agosto de 2013

“NÃO ACREDITO EM TALENTO: TODO MUNDO É CAPAZ DE FAZER ALGO ARTISTICAMENTE!”

Não tenho certeza se a segunda metade do pronunciamento do professor George Mascarenhas foi exatamente esta, mas o sentido é mais ou menos este: foi o que ele comentou, ao final da sessão de “Parada” (1974, de Jacques Tati), quando alguém na platéia insistiu em reclamar que os brasileiros eram meros “reprodutores de cultura”, sendo pouco preocupados com a valorização do talento. A discussão oficial sequer era esta, mas o pronunciamento não foi descartável: dentro do contexto, fez muito sentido!

No filme, Jacques Tati aparece velhinho, mas cantando: “não há idade para se ter ritmo”. Na platéia, outro velhinho elogiou tal cena. No cinema, todos gargalhavam: mesmo não sendo um filme excelente, em minha opinião, o filme é repleto de momentos circenses geniais, destacando-se um número de malabarismo em que três pessoas formam uma parede humana, as seqüências inusitadas de magia, as diversas quedas coletivas, os chistes envolvendo um cavalo xucro, as mímicas esportivas, a interação do público treinado comicamente, e a inocência criativa das crianças que sobem no palco, ao final... Um filme lindo, ainda que irregular!

No debate ao final do filme, a história da mímica enquanto arte foi evocada, e eu me deixei levar pelas explicações, pelas lembranças de cenas do filme, pelas gargalhadas ainda incontidas do casal que estava ao meu lado e da dupla de amigos sentados na fileira atrás de mim. Foi uma bonita noite de terça-feira. Jacques Tati é genial!


Wesley PC> 

PÍLULA CINEMATOGRÁFICA PARA HOJE:

Não sei se posso me assumir necessariamente como um fã do diretor dinamarquês Thomas Vinterberg: acho-o fisicamente muito bonito; considero "Festa de Família" (1998) extraordinário; adormeci em "Dogma do Amor" (2003), mas intuo que acharei este filme ótimo quando o vir integralmente; e gostei bastante de "Querida Wendy" (2005), roteirizado por Lars von Trier. Para hoje, tenho uma sessão programada do recente "A Caça" (2012), protagonizado pelo elogiado ator Mads Mikkelson, premiado no Festival de Cannes por este desempenho. Na trama, um homem acusado de ser um molestador pedófilo sendo obrigado a lidar com os pré-julgamentos das pessoas que o rodeiam. É um drama forte, não duvido. Estou ansioso!

Wesley PC>

A ASSUNÇÃO JORNALÍSTICA DAS RESPONSABILIDADES (UMA PERSPECTIVA INTERNA):

Enquanto, lá fora, o assunto mais comentado por aqueles que se dizem preocupados com a vinda de médicos cubanos para o Brasil, numa dicotomia entre os que os consideram "salvadores" e aqueles que os tacham de "invasores", aqui dentro de minha consciência, o que persiste latejando é como eu posso dirimir os problemas advindos de uma pretensa ousadia expressiva, condenada por não se coadunar às normas da Academia: visando a um objetivo confessional e metafórico de nudez cognoscitiva, expus-me despido num 'slide' da apresentação de meu protótipo de dissertação de Mestrado, prestes a ser qualificada. Aparentemente, obtive êxito no efeito-surpresa pretendido e, para a minha surpresam o tal ato não foi sequer mencionado na avaliação do meu trabalho. Era "algo totalmente fora de contexto", conforme me explicou posteriormente uma das professoras convidadas para a Banca Avaliadora. Não me preocupei tanto com isso, portanto. Estava feliz porque fora positivamente qualificado...

Dois dias depois, recebo um e-mail de minha então orientadora, dizendo para mim que, se o meu intuito foi chamar a atenção para o meu trabalho ou para a minha pessoa, escolhi "a pior forma possível". OK, não vou discordar disto. Para além dos julgamentos de valor embutidos na condenação discente de meu ato, intencionalmente, pretendia estender um chiste, contrabalançar a pujança do que o meu objeto de pesquisa, o erotismo contestatório, causa em mim. Pensava que não tinha ofendido tanto às pessoas presentes - até porque muitos deles já sabiam que eu anunciara fazer algo semelhante, o que nunca foi condenado nos fotogramas de seminudez pessoal inseridos em trabalhos acadêmicos - mas as reações dos professores foram unânimes na rejeição do ato. Minha orientadora deixou de ser "minha orientadora" por causa dele, inclusive. É o ônus que devo carregar para o meu aprendizado futuro acerca do que houve, donde mantenho firme a minha decisão de não repetir o gesto em minha defesa, supondo que seja permitido que eu continue com a minha pesquisa. Como bem disse uma das professoras com quem conversei, o meu maior erro "foi misturar as regras de diferentes esferas", no caso, a Academia e os padrões de sociabilidade um tanto excêntricos que me cercam. Este erro eu assumo, do mesmo modo que garanto-vos que o meu intuito provocatório não foi tão vilanaz quanto insistem em alegar. Devo saber muitíssimo pouco desta vida... Mas é errando que se aprende!

Wesley PC>


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"FAZ O QUE TU QUERES, POIS É TUDO DA LEI"? ("QUANTO MAIS COMPLICADO, MAIS FRÁGIL!")

Apesar de suspeitar de que gostaria deste filme, a minha reação a "Ritmo Alucinante" (1975, de Marcelo França) foi muito melhor do que eu próprio esperava: o filme é genial!

Logo no começo, Rita Lee aparece trajada como o Ziggy Stardust bowieano, cantando "Splish Splash" e outras canções célebres, abrindo o Hollywood Rock de fevereiro de 1975. Seguem-se bandas que eu não conhecia: Vimana (com Ritchie, Lulu Santos e Lobão em sua composição, vim saber depois) e O Peso. Achei-as mediana, apesar do som transgressor, progressivo... Porém, o filme me conquistou mesmo quando Scarlet Moon aparece em cena, entrevistando um Erasmo Carlos de cabelos longos e chapéu, falando sobre as futuras evoluções mescladas do 'rock'n'roll' e defendendo a brasilidade do tipo de música que toca. Mais tarde, a graciosa Celly Campello falaria algo parecido, de forma mais espontânea. Fiquei encantado com este registro de época!

Entretanto, o ponto máximo do filme, sem dúvida, é a longa apresentação do célebre Raul Seixas, que, antes de encetar "Como Vovó Já Dizia", recita versos de diversas de suas composições, defendendo o direito até mesmo de "deixar Jesus sofrer", emendando "Al Capone" logo em seguida, o que antecipou a sua empolgação enquanto cantava "Sociedade Alternativa". Na ocasião, ele leu uma declaração de princípios supostamente libertino contida numa grande folha de papel. Eu e minha mãe ouvíamos tudo com atenção, mas não conseguíamos parar de mover os pés, ao ritmo da canção... Foi lindo! Era como se estivéssemos lá!

Wesley PC>

"UMA ATITUDE SUICIDA. EU A JULGO LOUVÁVEL, PORÉM PRECIPITADA E NÃO A FARIA".

Disse-me um sociólogo, através de e-mail...

Porém, conforme respondi a um amigo que me aconselhou a não desistir dos meus objetivos, conjecturei comigo mesmo se estes não seriam "subjetivos" em excesso... talvez, talvez!

Mas temos que seguir no debate, mantê-lo ativo: terminada a leitura de "Todos os Nomes", do José Saramago, em que uma fraude burocrática é defendida pelo superior do protagonista por ser incapaz de interferir no embate definido na orelha do livro como uma opção pela "subversão individual contra a opressão das autoridades catalogadoras, pela desordem da vida contra a ordem da morte", comecei a ler o compêndio de entrevistas "Patrulhas Ideológicas: arte e engajamento em embate", publicado em 1980 por Carlos Alberto M. Pereira e Heloísa Buarque de Hollanda.

Logo na primeira entrevista, justamente a de Cacá Diegues, que cunhou a expressão que intitula o livro e o debate, o cineasta assevera que "o patrulheiro de hoje é o patrulhado de amanhã e vice-versa. Porque isso não existe como uma categoria política, social, cultural. O que existe é um sistema de pressão, abstrato, um sistema de cobrança. É uma tentativa de codificar toda manifestação cultural brasileira. Tudo o que escapa a essa codificação será necessariamente patrulhado. E quem exerce esta fiscalização é o patrulheiro". Glauber Rocha falará em seguida...

Wesley PC>

ÀS VÉSPERAS DO ÚLTIMO CAPÍTULO:

Conforme costumo pôr em prática, cá estou eu a resenhar um livro que estou a ler quando me falta justamente a apreensão do derradeiro capítulo: “Todos os Nomes”, publicado em 1997 por José Saramago, é uma obra que me atingiria profundamente fosse qual fosse a época em que eu o adquirisse. Tive acesso ao mesmo graças a um amigo mais velho, que disse que o protagonista (Sr. José, o único nomeado em todo o romance!) tinha muito a ver comigo, justamente quando eu confessei que tinha ereções ao alisar cédulas de identidade. É uma piada, mas não incondizente com a realidade: de fato, o meu respeito à burocracia é tão extremado que tendo a me excitar quando me deparo com os documentos oficiais das pessoas por quem me apaixono ou, no mínimo, me atraio sexualmente...

Tal qual sói acontecer em relação às obras saramaguianas, a primeira metade difere bastante da segunda, como se houvessem duas tramas inter-relacionadas: assim foi em “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995) e em “As Intermitências da Morte” (2005). Em “Todos os Nomes”, o que começa como a saga de um burocrata em busca da resolução de uma pendenga burocrática envolvendo a ficha incompleta de uma mulher supostamente desquitada termina com uma reflexão pertinaz sobre (a ausência de) sentido da vida, onde se lê que “há mesmo quem afirme que um Cemitério assim é como uma espécie de biblioteca onde o lugar dos livros se encontrasse ocupado por pessoas enterradas, na verdade é indiferente, tanto se pode aprender com elas como com eles” (página 230).

Na redação do livro, o estilo mui pessoal de seu autor é levado ao extremo: não há travessões, não há distinções entre os interlocutores de um diálogo, é tudo misturado, vírgulas se misturam com frases soltas, que respondem às outras ao mesmo tempo em que acrescentam novas interrogações, que confundem, que emocionam, que me flagravam absolutamente emocionado tamanha a quantidade de identificações pessoais e tangenciais... O livro não apenas diz respeito ao meu elã burocrático, de caráter sexual (visto que o protagonista, em dado momento, se declara apaixonado pela mulher correspondente ao verbete que pesquisa), como o percurso angustiante do Senhor José tem muito a ver com um violento dilema acadêmico que vivencio, sobre o qual não posso me pronunciar publicamente ainda, mas que periga explodir de forma polêmica em breve, tamanha a quantidade de conseqüências alarmantes. Tomara que não seja preciso algo parecido, o que redundará não apenas em prejuízos para mim, mas em incômodos para outrem...

Voltando ao livro, em relação ao qual planejo ler o último capítulo após o almoço, adianto que estou perpetuamente agradecido a quem mo emprestou pelo potente auxílio moral e existencial que ele vem me prestando nos dias que correm... De alguma forma, eu aprendo, eu sigo aprendendo... “Ninguém que seja feliz se suicida”, li na página 257. Viver é bom!


Wesley PC> 

PARA ALÉM DO SEGREDO - PARTE 2

Apesar de ser um filme bastante elogiado - ou talvez justamente por causa disso! - eu ainda não senti vontade de ver "Elena" (2012, de Petra Costa) no cinema. Admito que preciso, mas algo no filme me implanta bastante desconfiança. Assisti ao curta-metragem anterior da diretora, "Olhos de Ressaca" (2009), supostamente tão pessoal e poético quanto este documentário mais recente, em relação à exposição dos amores e dramas familiares, e, sinceramente, não fui convencido por sua dramaticidade. Mas talvez o filme me atinja no momento certo, na oportunidade ideal. Pensando aqui se o vejo hoje ou não...

O fato de o aparelho reprodutor de DVDs de minha casa estar no quarto de meu irmão mais novo, cuja esposa voltou a morar conosco e não sai de lá, talvez seja um impulsionador, não obstante premissas morais ainda mal-resolvidas ou incompreendidas ficarem latejando em minha mente, quiçá mais cínica do que se pretende. Oxalá o filme me auxilie na demonstração de possibilidades resolutivas para o que me aflige - e, principalmente, àqueles que me cercam. O mundo é bom, tem de ser...

Wesley PC>

domingo, 25 de agosto de 2013

UMA NOVA METÁFORA TATIANA: O RECOMEÇO, EM MEIO AO CONGESTIONAMENTO...

Para ser bastante sincero, não lembro qual o contexto desta cena mostrada na foto em "As Aventuras de M. Hulot no Tráfego Louco" (1971, de Jacques Tati), mas tenho gana de rever este filme ao lado de um amigo que gosta muito de carros, na tarde de hoje. Recentemente, eu sonhei com ele: no sonho, ele que é casado (muito bem-casado, sua esposa é uma graça e tem muito a ver com ele!), tentava se masturbar mais de uma vez, mas nunca gozava. Enquanto isso, sua esposa estava com cólicas menstruais. Eu assistia a tudo torcendo para que ambos se acertassem, que eles gozassem juntos, mas acordei antes de saber o que ocorria, terminou sendo um pesadelo conjugal, portanto!

Posto esta imagem e esta reminiscência onírica como anseio benevolente: quero muito que as pessoas ao meu redor se sintam bem. Algumas delas, as que se dispõem a ver a mostra "Tati por Inteiro", promovida pelo Sesc, estão se divertindo bastante com a genialidade do Jacques Tati, metonimizada em seu personagem célebre, o desajeitado e simpaticíssimo Senhor Hulot, que protagoniza o filme em pauta, um dos mais subestimados na filmografia tatiana. É um filme lindo, além de bastante crítico! Ansioso pela revisão e pelo recomeço representado através dele...

Wesley PC>

NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO... NÃO!


Muito mais "eu te amo"'s em minha vida, fazendo favor!

Através de minha vida também: eu te amo! Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo!  Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo!

Muitos mais, infinitos mais: eu te amo! 

Wesley PC>