sábado, 12 de julho de 2014

DE QUANDO AQUILO QUE PROCURAMOS (E DESEJAMOS) ESTÁ TÃO PERTO, MAS TÃO PERTO DE NÓS, QUE TODO O RESTO – POR MAIS VALIOSO QUE SEJA OU PAREÇA – IMPORTA MENOS, MUITO MENOS...

Acabei de ver “O Amor de Jeanne Ney” (1927), do cineasta G. W. Pabst. Não tinha muitas expectativas sobre ele, mas fiquei muito surpreso com o que vi. Além de ter me enternecido com a trama – sobre uma parisiense que se envolve com as pendengas da guerra civil na Criméia após a Revolução Russa de 1917 – impressionei-me com as soluções visuais do irregular diretor. Num dado instante, por exemplo, quando estava em dúvidas se deveria ou não ficar ao lado do homem que ama, para além de todas as convenções sociais ou políticas que a impediam, ele se vê motivada pela comemoração matrimonial que observa de uma janela. Todos comemoravam, parecia um sinal de júbilo. De repente, um ‘close-up’ mostra a noiva chorando: tudo indicava que era um casamento arranjado. Mas a protagonista não esmorece e ama a quem tem que amar. Fiz o mesmo, em pensamento!

Antes, havia sonhado que um cachorro meu havia ressuscitado. Falecido há mais de cinco anos, ele assumia outra forma no sonho. Um colega de trabalho me consolava de algo desolador que me afligia (ao despertar, fiz-lhe algumas perguntas sobre masturbação. Ele as respondeu de maneira sincera e terna). Minha casa estava infestada por tartaruguinhas infectadas com uma peçonha experimental. Eu era estudante do curso de Comunicação Visual – Habilitação em Audiovisual da Universidade Federal de Sergipe. Víamos um filme de Oliver Stone em sala de aula, quando precisei ir ao banheiro. Sem querer, adentrei o toalete feminino. Passei a ser perseguido por um estuprador desde então. Acordei. Não sei o que houve depois...

Fiquei atordoado por algum tempo, até que minha mãe sugeriu que eu tomasse um pouco de sopa. Escolhi que filmes ver (fui feliz nas opções!) e, sem que eu percebesse, estava beijando uma foto 3x4 antes de guardá-la num bauzinho de madeira que conservo com carinho numa de minhas estantes de tranqueiras. Sou um idiota apaixonado – e fiz as pazes com o G. W. Pabst, depois de ter-me insatisfeito sobremaneira com os moralistas e julgadores “Crise” (1928) e “Diário de uma Garota Perdida” (1929). Ufa!

 Wesley PC>

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A DESIDRATAÇÃO MORAL

Há poucos minutos, eu e uma colega de trabalho gargalhamos sem motivo, por muito, muito tempo. Tanto que começou a atrapalhar as pessoas ao meu redor. Quiçá o motivo das gargalhadas tenha sido o inaudito questionamento de uma garota, ao telefone: “colírio? Colírio de quê? De olho?”. Antes, eu havia visto a versão do Josef von Sternberg para o maior clássico dostoievskiano, “Crime e Castigo” (1935). Detestei. Não gostei da elogiada interpretação afetada do Peter Lorre, incomodei-me com o sobejo de condensações na história. Um determinado crítico australiano alegou que o roteiro era “fiel ao espírito de Fiodor Dostoiévsky, não à obra”. Talvez seja verdade, mas, ainda assim, desgostei sobremaneira do filme. Não sei se me irritei propriamente dito, mas que conste dos autos que, neste exato momento, eu sinto falta de alguém. Tenho que admitir: eu sinto falta!

 Wesley PC>

quarta-feira, 9 de julho de 2014

ESTOU INDO EM BUSCA (DELE)...


Tomara que tudo dê certo! 

Wesley PC>

REITERANDO O ASSUNTO QUE TODOS FALAM HOJE...

Como jornalista em potência, não tenho como não mencionar a impressionante derrota da Seleção Brasileira de Futebol no jogo contra a Alemanha na partida de 08 de julho de 2014. 7 gols da equipe adversária! Quatro deles em menos de meia-hora! Até eu, que não gosto de futebol, precisei me sentar ao lado de meu irmão, na sala, para assistir ao que se passava na TV...

 No finalzinho da partida, o jogador Oscar fez um gol de consolação. Aí eu prestei atenção neste jogador: nossa! Faz meu tipo (risos). Se não tiver nada melhor para fazer na disputa do terceiro lugar, programada para o sábado, 12 de julho de 2014, darei uma olhadela no rapazola... Nham, nham, nham!

 Wesley PC>

segunda-feira, 7 de julho de 2014

TEUS OLHOS SÃO LABIRINTOS... (NÃO APENAS OS LÁBIOS, OS OLHOS TAMBÉM!)


"Eu que falei nem pensar
 Agora me arrependo roendo as unhas
 Frágeis testemunhas
 De um crime sem perdão

 Mas eu falei sem pensar 
Coração na mão
 Como um refrão de um bolero
 Eu fui sincero como não se pode ser

 E um erro assim, tão vulgar
 Nos persegue a noite inteira
 E quando acaba a bebedeira
 Ele consegue nos achar"...

E, assim, tudo fica remoendo em minha mente: tantas expectativas, tanto amor para dar!

Wesley PC>