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Enquanto esperava que um ser ignorante (ou talvez apenas estressado pelo trabalho estafante como repositor de frutas num supermercado sergipano) me desse qualquer tipo de atenção numa noite chuvosa e repleta de irritações que eu mesmo busquei, descobria a existência de uma ave da família Apterygidae, típica da Nova Zelândia, chamada quivi, que chama a atenção dos zoólogos por pôr ovos que chegam a pesar até 25% de seu peso. Por causa do imenso descompasso entre o tamanho do ovo e suas próprias dimensões físicas totais, quando as fêmeas do quivi estão prestes a pôr ovos, passam várias semanas anteriores sem se locomoverem direito, cambaleando até que o referido utensílio reprodutor natural se desloque até o final de sua uretra. Conclusão: ao contrário do que pensa um execrável personagem de Renato Aragão, o quivi está excluído do famoso ditado popular que apregoa “passarinho que come pedra, sabe o furico que tem”. Será que eu já fui um quivi voluntário numa vida passada?
Wesley PC>
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