sábado, 18 de abril de 2009

“I MEGAPHONE”


O título deste álbum, lançado em 1998, é tanto um anagrama do nome de sua intéprete (Imogen Heap) como uma das obras mais originais (e, como é de minha especialidade, sofridas) do universo recôndito da boa ‘dance music’ contemporânea. Estive ouvindo a penúltima faixa desse disco num ônibus, ainda há pouco, e fiquei com dor de ouvido de tanto que eu gostei da música. Prazeres altissonantes costumam ter estes efeitos colaterais em mim! Talvez seja herança de minha infância fanática e católica...


“Minha oração moribunda é selada num grito
Mal-vindo e consciente sonho
Eu sou sua prostituta sem nome
Eu escalo a queda, para começar de novo, começar de novo...
Eu escalo a queda, para começar de novo, começar de novo...
Fúria, arrependimento, amor em vão
E eu me sinto tão inútil”...


Quem me apresentou a esta artista foi um amigo ‘gay’, que trabalha do Departamento de História da UFS e que considera a referida artista uma das mais geniais em voga no bom universo dos guetos musicais. Conclusão: não sou eu quem escolhe as músicas (tristes) que ouço, elas é que me escolhem!

Wesley PC>

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