quinta-feira, 16 de abril de 2009

A MAGIA SIMBÓLICA DE MEUS SONHOS (ERÓTICOS):


Será que uma tigela imensa de sopa de repolho com biscoitos ‘cream cracker’ causa hipersonia? Pelo sim, pelo não, foi atestado que, depois desta refeição adicional no princípio da madrugada, dormi nove horas consecutivas, só acordando às 11h de hoje. Antes eu estivera na casa de meu fornecedor regular de sêmen, que havia se banhado antes de minha chegada e, por conseguinte, deixado um bálsamo humano que considero precioso no ralo do quintal. Fiquei um tanto consternado, mas, como estava feliz por causa de um evento anti-patológico anterior, não fui acometido pelo sono ferrenho que me toma quando me deito assombrado por uma frustração recente.

O certo é que tive um sonho erótico atípico: eu e alguns meninos e menina típicos de Gomorra participávamos duma competição masturbatória, em que o sêmen despejado deveria ser esfregado no rosto do competidor ao lado. Em dado momento, porém, eu percebo dentre os competidores alguém que sempre desejei ver nu, mas que nunca me atrevi a imaginar num estado de ereção (salvo quando da coloração propaladamente azulada de sua glande), que dirá de ejaculação! Interrompi a minha participação no “jogo” e contemplei-o, observei-o enquanto utilizava partes de seu próprio corpo para excitar outras, senti-me como um beato tendo êxtase religioso enquanto recita uma prece chorosa diante daquele corpo não-surpreendente (porém indiscriminadamente divino) que se mexia, que sorria, que se demonstrava vivo, que pulsava em meu inconsciente, enquanto meus olhos movimentavam-se rapidamente quando eu estava deitado naquela cama. Não lembro se acompanhei o momento egrégio em que o referido ser derramava a seiva santa de sua hombridade, mas acordei saciado, acordei sentindo-me flutuante, acordei precisando entender o que a palavra “dissuasão” representa no vocabulário típico dos pesquisadores de História. Sem conseguir, consolo-me ao perceber que erotismo e pornografia compartilham de esquemas valorativos radicalmente distintos e, ao tender para o primeiro em detrimento da aparência espetaculosa da segunda, sinto que não fiz nada de errado, que, na pior das hipóteses, imaginar sem programar-me para isso é um direito passional de que ainda disponho...

Observação: mais uma vez, não usei nomes. Será que isto se tornará uma tendência imaginariamente protecionista?

Wesley PC>

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