quarta-feira, 15 de abril de 2009

“FAÇAMOS O AMOR E NÃO A GUERRA!”


Harold Russell (1914-2002) no era ator. Era mais um daqueles jovens americanos típicos que alistaram para participar da II Guerra Mundial. Lá perdeu as suas duas mãos, mas não seu fervor patriótico, até que foi recrutado para o elenco do genial filme “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” (1946, do mestre William Wyler), no qual interpreta justamente o que ele era na vida real: um maneta simpático e desenvolto, do qual ninguém precisava sentir pena, ao contrário do que ele pensava, atemorizado. As pessoas amavam-no pelo que ele era e não por aquilo que ele havia se tornado após a guerra, um deficiente, um incapacitado parcial, um produto descartável da constituição representativa. No filme, ele se casa, após uma luta árdua contra seus próprios preconceitos defensivos. Na vida real, ganhou 2 prêmios Oscar: um por seu desempenho como ator coadjuvante, outro honorário pela bravura demonstrada no enfrentamento de seu trauma. Fica o exemplo?

Wesley PC>

3 comentários:

nina rizzi disse...

cara, o seu blogue é incrível, incrível!!! estava a vasculhar no google uma imagem, acho que de seen i've all, e fui lendo tudo, tudo... quando já meus olhos doíam, achei meu pai, meu pai... valetr di lascio, aí é de lascar...

beijo.

Meryone disse...

adorei esse filme. adoro filmes do hollywood clássico, eles sao os da minha infância

e concordo com o comentário de acima, mas isso você já sabe, né?

beijos!!

Pseudokane3 disse...

Sim, sim, William Wyler é sempre soberbo...

E nosso blogue é COLETIVO, são muitas e muitas pessoas que (potencialmente) escrevem aqui...

O "muso" valter di lascio, por exemplo, foi presente citacional de tio Charlão, que o conheceu pessoalmente numa viagem à Paraíba, se não me engano...

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