terça-feira, 14 de abril de 2009

“EMPEROR TOMATO KETCHUP” (1996), DO STEREOLAB


Disco capital da música eletrônica contemporânea (se é que, dado o fluxo avassalador de informações na atualidade, um disco lançado no meio da década de 1990 ainda mereça este título), este álbum do grupo francês Stereolab. Teria sido a vocalista Laetitia Sadier influenciada pelo filme homônimo do Shuji Terayama? Aquelas seqüências desconexas de 3 ou 4 palavras (algo entre os torpedos e a loucura) repetidas por quase 8 minutos teriam sentido? O álbum sobreviveria se fosse lançado no século XXI? Sabendo-se que algumas das letras do grupo beiram o anarquismo surrealista/situacionista anti-bélico, devemos entender a crítica de “Anonymous Collective” (“tu e eu somos igualmente moldados por coisas além do nosso conhecimento”) como sendo profética? Prefiro esperar um comentário possivelmente apologético do especialista Wendell Bigato para me acalmar...

Wesley PC>

2 comentários:

Unknown disse...

Stereolab, muito bom. Tenho alguns albuns aki (nem sei se é a discografia toda). Jupiter Maçã em seus albuns em inglês tem muita influência do Sterolab, inclusive foi elogiado pelo vocalista.

Pseudokane3 disse...

Á primeira vista, parece enjoativo, mas é massa, massa!

Puxa, não sabia deste lance da influência... Ótima notícia, tio!

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