segunda-feira, 23 de março de 2009

MAU EXEMPLO DO UNIVERSO B HOLLYWOODIANO


Por mais que seja minimamente consagrado por ter sido responsável pelo primeiro filme norte-americano a ser diretamente hostil contra Hitler (apresentando, inclusive, menções aos campos de concentração), Sam Newfiled não é um bom diretor, nem sequer digno de menção quando listados os artesão hollywoodianos da década de 1940. Ainda assim, resolvi me arriscar, antes de dormir, e vi um de seus filmes B de terror, “Mortos que Andam” (1943), ruim, muito ruim...

Na trama, um demonológico apologético de Satanás finge morrer para atingir a vida eterna enquanto vampiro. Possui um irmão gêmeo bondoso e vivo, que passa a sofrer na pele a acusação pro seus crimes. Mulheres morrem na cidade em que vivem, devido a estranhas marcas no pescoço. O irmão bondoso está prestes a ser linchado quando percebem, finalmente, que uma força malévola muito poderosa mantém o irmão cruel em atividade. Basicamente isso, em 64 minutos de filme. Tinha tudo para ser bom, mas a inépcia de sua equipe técnica estraga tudo, graças ao subterfúgio da falta de recursos e orçamentos, ao investir em intermináveis e verborrágicos diálogos reiterativos, que só repetiam a exaustão o que já estávamos vendo. Ou seja, conforme parece ser uma tendência na “Era de Ouro de Hollywood”, os filmes B abusavam do recurso sugestivo, só que, no caso do Sam Newfield, a tática foi mal administrada: é impressionante o quanto um filme tão curto pode ser enfadonho!

Wesley PC>

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