quinta-feira, 26 de março de 2009

PROFILAXIA DE UM BLOGUEIRO COMPULSIVO


Concedendo-me um mínimo de bom senso e autocrítica, posso facilmente constatar que dois de meus assuntos favoritos – a veneração incontinente do ser mais perfeito com que já entrei em contato e a vã bajulação do ser mais imperfeito com que já desejei sequer contatar – não são merecedores de muita audiência por aqui (risos). A fim, portanto, de que eu não sature os eventuais leitores do blog (e a mim mesmo) com estes repetitivos clamores, resolvi enganar meu subconsciente desejoso com algumas subseções, como, por exemplo, “Cenas Antológicas de Meu Cinema Pessoal” e “Fotógrafos Cujo Trabalho Deve ser Conhecidos Antes que Morramos”. Apesar de ambas as séries indicarem um subjetivismo contumaz, seria muito interessante que mais de uma pessoa aderisse a este compêndio indicativo. Pode ser? Basta acompanhar a numeração crescente. Juro que será bastante divertido para vocês e terapêutico para mim. Obrigado.

E, só para não perder o (último) hábito:

- Rafael Maurício, tu és perfeito! – mesmo sociopaticamente doente e/ou acometido por este previsível e abominável tédio empregatício;

- Marcos Vicente, se queres mesmo que eu deixe de me confessar apaixonado por ti, peça que alguém me mate (ou faça tu mesmo, se gosta das coisas bem-feitas) e queime todo e qualquer objeto com que eu já tenha entrado em contato, pois, advirto-lhe: em tudo o que faço, abundam os traços de tua memória.

Metadona emocional - Dose 1: podem mandar!

Wesley PC>

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