segunda-feira, 23 de março de 2009

FELICIDADE X SEXO


Ontem, os Rafaéis Maurício e Coelho me acompanharam dialogisticamente até perto de casa. No caminho, deparei-me com um moço de 20 anos que talha de ser o meu “fornecedor” principal de sêmen, ao menos 2 vezes por semana. Alguns minutos depois de ter estado em casa, visitei este meu vizinho, mas estava me sentindo tão satisfeito por causa da tarde agradável entre amigos que havia tido que dispensei a espera pelo consumo seminal. Achei que não seria necessário ali, que se meu humor melhorasse um pouco mais, iria estragar, como diz o ditado. Não me arrependi: acordei me sentindo ainda muito satisfeito e não tive um dos pesadelos costumeiros das últimas semanas.

Tal reflexão acerca do sobejo de prazeres me fez pensar numa proposta feita pelo amigo Luiz Ferreira Neto, que me levará a um bar ‘gay’ neste fim de semana, onde, pelo que entendi, serei apresentado a alguns homens, apresentação esta que implica em pré-sexo. Será que é disto que eu preciso? Tendo a me apaixonar com muita facilidade e não sei se suportarei esta estranha carga de facilidade erotógena, mas... Não custa nada arriscar, creio. Ou descreio, mas quero experimentar. Ou suspendo o juízo e, por mim, tanto faz como tanto fez... Não sei. Acho que nunca fui um homossexual muito convencional no que diz respeito a sexo.

Pelo sim, pelo não, aprecio pessoas nuas, mesmo que (ou melhor, principalmente quando) estas se mostram assim em contextos bizarros. Por isso, exibo aqui um propulsor fotográfico eréctil protagonizado pelo Adam Sandler, que volta e meia é elogiado em Gomorra. Enquanto isso, eu espero mais um pouco: pessoas felizes não precisam de sexo?

Wesley PC>

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