terça-feira, 24 de março de 2009

VEREDICTO NÃO-INTERROGATIVO: PRA QUE PESTE ELES INSISTEM EM REGRAVAR AS GRANDES OBRAS DO PASSADO?


“Tu disseste que partilharia um amor e uma vida comigo
Permitiste que eu saísse desta solidão
Deixaste-me precisar de ti, estar a teu lado.
Aonde quer que tu vás, permita-me ir junto
Isso é tudo o que lhe peço”


Excetuando-se a letra óbvia desta canção e a fama grudenta de alguns acordes do Andrew Lloyd Webber, como é detestável esta versão do Joel Schumacher para a clássica estória do Gaston Leroux. Elenco inexpressivo, músicas ruins, ritmo enfadonho, arrastado por 143 minutos de projeção! Existe uma extraordinária versão, filmada em 1925 por Rupert Julian, que já dava conta do recado, que já supria todas as carências vinculadas à trama, mas não, não, o Capitalismo sempre pede mais, mais, em detrimento da qualidade pendente das obras de arte que transforma em simples mercadoria. Que pena, que pena!

De qualquer sorte, possuo “O Fantasma da Ópera”, protagonizado pelo atormentado Lon Chaney (vide foto), em meu acervo pessoal. Adoraria revê-lo com mais alguém...

Wesley PC>

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