sexta-feira, 20 de março de 2009

NEM O ESPAÇO É LIMITE!


Puxa, agora que ele se foi é que penso: “caramba, em momento algum da passagem de Wendell ∞-gato por Sergipe, eu lembro de ter conversado com ele sobre “2001: Uma Odisséia no Espaço” (1968)! Será que ele viu? Será que ele gostou?”. Enquanto amante da Astronomia, ele teria tanto a me ensinar no que diz respeito aos meandros ainda incompreendidos e/ou inexplorados da obra-prima do Stanley Kubrick, um dos 15 melhores filmes a que já assisti em vida, o clássico supremo da ficção científica, um verdadeiro petardo existencial. E, se estou lembrando deste filme agora, é porque amanhã planejo ver “Solaris” (1971, de Andrei Tarkovsky), a contrapartida russa sobre tema e estilo semelhante, provando que a corrida armamentista da época não ficava restrita aos céus!

Nunca vi o filme russo e, confesso que, desde pequeno, é um dos maiores desejos de minha existência cinefílica. Sei que é um filme de quase 3 horas de duração sobre astronautas seduzidos por um planeta que, ao cabo de algum tempo, revela-se vivo, pulsante e capaz de materializar pensamentos a fim de manter as pessoas presas nele. Segundo a publicidade, ele duela em pé de igualdade com a enigmática seqüência final de “2001: Uma Odisséia no Espaço”, em que, depois de penetrar a atmosfera de Júpiter, somos apresentados a uma nova versão da cosmogonia teológica (ou algo muito, muito além de minha compreensão). Repito, portanto, que não sei se Wendell vi os referidos filmes, mas dedicarei a ele minhas reações interrogativas após a sessão de amanhã... Aos demais, a recomendação: se vocês não viram ainda a obra máxima de Stanley Kubrick, peguem o celular agora, me telefonem que a gente resolve este pecado!

Wesley PC>

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