Como todos bem sabem, eu utilizava o furação de beleza, tolerância, bom-humor cínico e inteligência que atende pelo nome de Rafael Maurício como um bode expiatório para todos os problemas que advêm desta minha obsessão doentia por Marcos Miranda. Ele lidava bem com este fardo (coitado!), até que, no último mês, alguns problemas pessoais acometeram-no, ele começou a trabalhar, abandonou a hora de sono vespertina, etc.. Conclusão: ficou “estranho”, cansado, quase triste. Desde que ele voltou da última viagem à Bahia, não tive tempo para tocar no seu corpo com a mesma intensidade curativa de outrora. Os momentos em que conversamos na igreja de Pirambu nesta madrugada, eu deitado sobre a mão que estava em seu colo, ao lado de uma garrafa de vodka Orloff, que tanto encantou Wendell, talvez sejam uma nobre exceção... (risos)
O problema é: como supostamente eu cria que tinha resolvido meus problemas com Marcão após a conversa que tivemos ontem (ele, mais do que eu), temia continuar escrevendo sobre ele, enchendo o saco do moço esquentado, que está passando por múltiplas evoluções personalísticas, em virtude dos planos que agora engendra para sue próprio futuro, Conversando sobre isso com Rafael Maurício no ônibus, eu confessei: “puxa, Rafael, agora que parece que ele voltou a estar de bem comigo, vou ter que voltar a escrever sobre ti, a fim de não irritá-lo”. Ele relutou: “Oh, Wesley, não volte não. Deixe para fazer isso após o dia 15 de fevereiro”. Fazer o quê? Tive que aceitar a cláusula. Pensei: “quem seria, então, a nova vítima? Tetragato?”. Ri comigo mesmo.
Hoje à noite, depois que leio a minha caixa de e-mails, descubro uma mensagem que havia sido excluída do Orkut (belo recurso eletrônico este, aliás): estava lá, a permissão! Ele, o Perfeito, assentiu novamente para que eu evidenciasse ‘ad extremis’ as suas qualidades, imagens e virtudes (risos). Tomara que ele não mude de idéia de novo, visto que a instabilidade em relação à responsividade marquiana voltou e eu agora tenho medo é de irritá-lo com esta exposição desenfreada de intimidades que podem pôr em xeque até mesmo o meu relacionamento com os demais habitantes de Gomorra. É foda mesmo: “só se ama errado”, como bem disse o meu amigo Ferreirinha...
Wesley PC>
Um comentário:
eu torço pelo caos.
"caos, caos, acredite no caos!!!"
Gritando HC
feop
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