segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

NÃO BASTA SER ‘QUEER’ PARA SER BOM!


Apesar de ter o apoio de militantes cinematográficos homoeróticos de primeira linha como Gus Van Sant e John Cameron Mitchell, “Tigres Selvagens” (2006), filme produzido, escrito, dirigido e editado pelo estreante Cam Archer é ruim! Esbarra num erro crasso, que atende pelo nome de chantagem emocional. Explico: o filme mostra os dilemas de um garotinho que se masturba desde muito cedo ao assistir a lutas livres pela TV, é rejeitado por quase todos de seu colégio e não se dá muito bem com sua mãe solteira jovem e auto-pressionada. Até que ele encontra um belo menino mais velho que, ciente do poder de seu corpo, resolve alimentar um pouco seu ego ao conversar com o menino carente. Este último, insatisfeito com o que lhe é dado (como sempre!), finge ser uma mulher e insiste em fazer sexo telefônico com seu belo amigo. Fode tudo, no mau sentido – até que um puma invade o colégio e abrevia a história...

O filme tinha tudo para ser interessante, em virtude de sua bizarrice, mas força a barra, tende ás imposições de esquerda, ao tipo de violência que Marcos Vicente (M.V.) alegou que eu praticava (“querer forçar alguém a algo que ele não quer fazer”). Desgostei do filme, mas ele está aí, esperando uma segunda visão – que nem eu. Assistam-me!

Wesley PC>

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