quarta-feira, 29 de julho de 2009

AQUELE TAL DE MICHAEL JACKSON ...


Na madrugada de hoje, assim de supetão, pus alguns de meus preconceitos de lado e taquei “Off the Wall” (1979) para ser executado no rádio. Faixa inicial: “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”, repleta de gritinhos em falsete. Obra-prima dançante. Deu vontade de ficar repetindo e repetindo, enquanto eu preparava cuscuz com leite e açúcar na cozinha.

“Lovely is the feeling now
Fever, temperature's rising now
Power (ah power) is the force the vow
That makes it happen
It asks no question why (ooh)
So get closer (closer now) to my body now
Just love me 'til you don't no how (ooh)”

Percebi que estava diante de grande disco e que não me adiantaria torcer o nariz porque alego desgostar do finado Michael Jackson e não queria fazer qualquer estardalhaço em virtude de sua morte, mas, não dá: o disco é bom! A faixa 2, “Rock With You” é um daqueles clássicos românticos que, volta e meia, são executados naquelas emissoras de rádio que dedicam suas programações de madrugada aos vigilantes solitários. A faixa 06, “Girlfriend” foi composta por Paul McCartney, mas é a faixa 07, “She’s Out of My Life” a que mais me emocionou. Emocionou-me tanto que me lembrei de Wendell Bigato, a prova viva de que este amargor sentimental que sinto não é exclusividade lamentosa homossexual. Enviei uma mensagem de celular para ele. Saudades!

“So I've learned that loves not possession
And I've learned that love won't wait
Now, I've learned that love needs expression
But I've learned too late
She's out of my life”

Segui em frente na audição do disco e gostei muito da faixa 8, “I Can’t Help It”. Gostei tanto que não quis ouvir as duas últimas faixas. Fui dormir e, ao acordar, na manhã de hoje, repeti o álbum antes de tomar banho para ir para o trabalho. Nenhuma das pessoas acordadas em minha casa reclamou do som. Michael Jackson, quando acerta, atinge a unanimidade!

“I Can't Help It if I Wanted To
I Wouldn't Help It even If I Could
I Can't Help it If I Wanted To
I Wouldn't Help It, No”

Wesley PC>

3 comentários:

Unknown disse...

Eu já falei outra vez que foi uma das coisas ou uma das poucas coisas que eu curti na infância. Eu gosto. “She’s Out of My Life" é mesmo boa, tenho ela num LP aqui.

Anônimo disse...

Nesse momento convivo com jovens searenses, moradores de favela e que na unb só se indentificam apenas com as lavadeiras e os vigilantes solitários, muitos vindo do próprio Ceará.

Rafael Barba

Unknown disse...

Sabia que Brasília não era só luxo. As contradições iam aparecer.