sexta-feira, 31 de julho de 2009

HAVERÁ ALGUM DIA O FILME DEFINITIVO DE HORROR EXTREMO? TENHO MEDO, MUITO MEDO!


O verdadeiro horror atende pelo nome de vida real!

Antes de dormir, na madrugada de ontem, aventurei-me diante de “Martyrs” (2008), polêmico filme do francês Pascal Laugier. Não sei o que pode ser dito acerca da trama, a fim de que estrague as surpresas para quem ainda não viu o filme, mas, basicamente, ele fala sobre um grupo de pessoas que visa atingir o estágio máximo de sofrimento, a fim de que, assim, testemunhem algo muito próximo da vida após a morte. A partir de então, são justificadas experimentos de sadismo extremo com jovens e belas mulheres, sendo que, em dado momento, uma delas terá toda a pele de seu corpo arrancada, com exceção do rosto. O motivo: vejam o filme!

Depois de um prólogo em que somos apresentados a uma adolescente que conseguiu fugir do cativeiro e passou anos enfrentando uma violenta depressão, tendo apenas uma única amiga como companhia. 15 anos depois, por um motivo que será explicado tardiamente, ela comete uma chacina na residência de uma típica família nuclear bem-sucedida aquisitivamente. Carregando uma arma de grosso calibre, ela dilacera os corpos de mãe, pai, filhos adolescentes e uma adorável criança. Nem vinte minutos de filme se passaram e um dos mais sangrentos assassinatos em massa do cinema recente é cometido pelo que parece ser a mocinha do filme. Não entendi. Mal esperava pela surpresa temática que viria...

Realmente, é muito difícil comentar empolgadamente este filme impressionante sem revelar detalhes preciosos de seu enredo. Porém, algo me preocupa: a violência é tão extremada, tão exagerada, tão gráfica, tão tendenciosa, que fico imaginando o que espectadores e futuros diretores invejosos imaginarão (e praticarão) a fim de superá-la. Medo! A quem interessar possa, porém, recomendo não somente o filme, como uma respirada forte e uma olhadela em volta antes de o filme começar...

Wesley PC>

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