segunda-feira, 27 de julho de 2009

JAMAIS ENTENDEREI ESTE FASCÍNIO DAS PESSOAS PELAS PRÁTICAS COMPETITIVAS!


Depois de almoçar arroz com chuchu e suco de limão, resolvi tirar um cochilo. Deitei-me debaixo de uma árvore, com um livro de Arthur Schopenhauer nas mãos, no qual ele dizia que “como as pessoas lêem sempre, em vez do melhor, o mais recente, os autores permanecem na esfera estreita das idéias circulantes, e o século se enterra cada vez mais profundamente nos seus próprios excrementos”. Havia uma símia no cio, correndo desesperada dos quatro micos que a perseguiam, a fim de copular. Os primatas grunhiam, corriam, faziam o maior barulho, mas ainda assim consegui cochilar, após a leitura do livro alemão que estava em minhas mãos. Pus uma camisa verde sobre meu rosto, enviei uma discreta mensagem amorosa para um dos jovens que não mais falam comigo e dormi. Quando estava prestes a sonhar, acordei com um grito de alguém: “Ricardoooooooooooooooooooooooooo!”. Dois alunos de Matemática cumprimentavam-se à distância e humilhavam-se mutuamente acerca dos resultados futebolísticos do último domingo. “Humilhamos ontem, né?”. E eu acordei emputecido. Eis o mundo!

Wesley PC>

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