sábado, 3 de janeiro de 2009

ENQUÊTE


Aí fica a dúvida: a exibição da obra-prima “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005, de Ang Lee) na TV aberta contribuirá para a atenuação dos preconceitos ou, como percebo por aqui, a recusa dos espectadores comuns em vê-lo só prova que existem ainda muitas e muitas frentes homofóbicas a serem combatidas? Que o tempo me responda... e que Heath Ledger (1979-2008) descanse em paz!

Wesley PC>

6 comentários:

danilo disse...

Bem, sábado à noite. Tarde da noite.

Acho que só vão assistir @s interessad@s. Seja aquel@s que não têm preconceitos, sejam homossexuais, sejam curios@s, etc.

Não acredito que mude nada em relação ao preconceito.
Mas vamos ver se daqui a alguns anos passa na tela quente ou sessão da tarde.

feop

Anderson Luis Ninovon disse...

meu irmão mais velho chegou na sala e começou a assistir esse filme.
na cena de reencontro dos protagonistas, depois de 4 anos sem se ver ( aquela que eles se beijam sem perceber que a esposa de um deles observa na surdina ) meu irmão disse: que vontade de vomitar!!!

comecei a pensar: poutz como esse cara é mal resolvido com essas questões !

acho que a maioria das vezes essa repulsa toma um aspecto de atração. é como os pitboys que são reprimidos e externam isso de forma violenta.
essa coisa de vomitar e tal.fico pensando: pq o comentario é sempre esse ? vomitar, vomitar ...
eu nunca vi um " gay " falar que sente nojo em ver um casal "hetero " se baijar.

não se trata de excesso de defesa, mas é que isso ja é uma coisa tão normal que eu não consigo abominar.

desculpem se tiver erros ortograficos. é que eu to maio chapado rsrs.mas a ideia é essa...

Pseudokane3 disse...

Estranho e abominável é imaginar que um beijo entre duas pessoas possa causar náusea numa terceira...

De fato, tua observação sobre mal-resolvimento cabe muito bem aqui...

Na minha terra, isto tem outro nome...

Sempre isto, sempre este retorno... Sempre esta perseguição, smepre estes vômitos que, nem de longe, se assemelham ao teu, caro Nino, vômito aquele, tão puro e casto, que senti o maior orgulho de etsar presente...

(eu devo estar chapado também, mas é verdade!)

WPC>

Jadson Teles disse...

Depois da minha experiencia com o amigo Ferrerinha, so tenho a comentar que a nossa cidade é mais proviciana que qualquer outra, e que a maioria das pessoas que vivem nela sofrem de uma ignorancia estupida!
adorei saber que o filme passou na globo e começou aqui por volta das 22h, num sabado a noite não é tão tarde assim, e na integra!
espero mesmo que este filme tenha contribuido para, ao menos em algumas pequenas cabeças,que a elucidação do que o AMOR!
abraços
J.

Unknown disse...

Porra, eu nunca assisti o filme, ontem eu tava bastante morgado, mas decidi assistir, mas dormir logo no sofá e quando acordei era mais de meia-noite. Aí me retei e fui pra cama. Que pena!

[Kleber] disse...

Muito boa enquete!
Então...muito bom filme.
Sensível na medida,sem deixar de ser chocante e reflexivo.
Não é como novela das 8 que os casais gays são coisas amorfas.
Não acredito também que a exibição desse filme possa ajudar a atenuar preconceitos.
Acredito em primeiro lugar que a exibição desse filme se situa em uma espécie de transgressão controlada.É algo que propicia audiência suficiente pra compensar as cartas de donas de casa e mães zelosas preocupadas com que os filhos assistem.Audiência é dinheiro e dinheiro é controle e para uma emissora dinheiro está acima de qualquer valor moral.
De fato, quando passar na sessão da tarde ai sim já é algo a se pensar bastante.

Abraço a todos