terça-feira, 22 de setembro de 2009

“O CRISTAL ENCANTADO” (1982, DE JIM HENSON & FRANK OZ)

Mesmo sonolento, na manhã de hoje, desejei consumir um filme há muito gravado em minha casa e deveras elogiado pelos especialistas em filmes infantis. Seus diretores são referências superiores na confecção de bonecos simpáticos e, no filme ora comentado, uma admoestação era destacada no que diz respeito ao perfeccionismo dos mesmos. Segundo o artigo que eu li, a riqueza de detalhes nos bonecos dificultaria a atenção do espectador, mas, em minha opinião, este não me foi um problema: visualmente e musicalmente, o filme é estonteante. O problema é que o roteiro me pareceu senso-comunal, salvo por alguns detalhes sabiamente previsíveis no que diz respeito à dicotomização de alguns personagens. Por ter visto e revisto um clássico infantil de Wolfgang Petersen na infância, todos os filmes fantasiosos a que vejo são comparados a este referencial posterior e comumente ficam abaixo de sua imponência mitológica, mas, ainda assim, “O Cristal Encantado” merece destaque.

Na trama, o cristal do título é um poderoso talismã cobiçado por duas castas de entes, uns bons, outros maus. Estes últimos dizimaram a população dos Gelfings, de quem só restaram os dois membros do casal mostrado na imagem. Segundo a lenda, há uma profecia que apregoa a vitória de Jen sobre os malévolos Skeksis, conforme educado pelos Mystics. O decorrer da trama é conhecido de antemão: o bem vence, mas a graciosidade daqueles bonecos é ainda mais vitoriosa!

Detalhe: estava com sono enquanto via o filme. Em alguns momentos, fiquei em dúvida se o ambiente onírico que se destacava na tela era realmente do filme ou era resultante de uma combinação mnemônica com meus próprios anseios pueris. Adormeci ao final da sessão. Sonhei. O amigável monstrinho Fizzgig fez lembrar meu falecido cachorrinho...

Wesley PC>

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