quarta-feira, 23 de setembro de 2009

SÓ EU QUE NÃO TENHO SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA?

Na noite de ontem, assisti ao segundo longa-metragem do cineasta norte-americano Frank Oz, “Os Muppets Conquistam Nova York” (1984), ao lado de minha mãe. Não obstante o filme ser repleto de situações simplistas, costumeiras em filmes infantis (o que faz com que este seja um dos subgêneros cinematográficos que menos aprecio), relevei-as em virtude justamente das convenções genéricas. Aliás, comprando o filme com as produções seguintes do diretor Frank Oz, fiquei tão empolgado que escrevi uma pequena exegese noutra página virtual:

A partir de “A Pequena Loja dos Horrores” (1986), ótima regravação de um clássico de Roger Corman, o cineasta sempre aborda temas polêmicos sob o viés da comédia leve e rasgada, seja o masoquismo neste, o oportunismo monetário-sexual em “Os Safados” (1988), o Transtorno Obsessivo-Compulsivo em “Nosso Querido Bob” (1991), o homossexualismo em “Será que Ele é?” (1997), a autoria cinematográfica em “Os Picaretas” (1999), e a guerra dos sexos em “Mulheres Perfeitas”. Ainda não vi seu filme mais recente, “Morte no Funeral” (2007), mas sei que alguns desses temas voltam a ser abordados. Conclusão: mesmo derrapando em alguns filmes [“A Chave Mágica” (1995), por exemplo], a insistente ousadia de Frank Oz merece, no mínimo, nossa atenção e curiosidade. Convém ficar de olho!

Lembrei de um famoso desenho animado que eu assistia na infância, protagonizado pelos famosos personagens de Jim Henson, em versão infantil. Ficava encantado com aqueles personagens (me identificava com o estranho Gonzo, que, num episódio genial, tentava identificar a que classe animal ele pertencia), gargalhava sempre que as pernas da Babá apareciam de relance, amava a abertura musical do seriado animado, desgostava da personagem suína Piggy, não obstante achar encantatório o seu amor incondicional pelo anuro Caco. Na melhor cena do filme visto ontem, inclusive, há um ‘flashback’, no qual todos os personagens testemunham um juramento de amor eterno por esta porquinha. Foi lindo!

Contudo, receio não sentir saudades daquele tempo, em que “Muppet Babies” era exibido diariamente nas manhãs do canal SBT. Os desenhos animados eram melhores, a programação dos canais de TV, as músicas no rádio, etc., etc.. Mas, como diria Jesus Cristo, “antigamente, quando eu era menino, eu agia como menino, falava como menino, pensava como menino”. Agora que sou homem...

Wesley PC>

Um comentário:

Annita! disse...

Reeeeeeei...me passe isso. preciso rever essas coisas!