“Cremos, pelo que temos referido, que para nenhum dos leitores será ainda duvidoso que chegara ao Leonardo a hora de pagar o tributo de que ninguém escapa neste mundo, ainda que para alguns seja ele fácil e leve, e para outros pesado e custoso: o rapaz amava. É escusado dizer a quem”.
Fui tomado pelo encantamento. Finalmente havia encontrado algo que me fisgara definitivamente, algo que me permitia a contrafação, algo que me fezia ter intenções pessoais mui definidas no que diz respeito à conclusão da trama. Havia encantado-me, repito sumamente. Porém, seguindo em frente com a leitura, decsubro que inúmeras contrariedades, conforme anunciado pelo título do capítulo, impedirão a consumação ideal do amor do protagonista injustiçado e peralta, que se apaixonará por uma nova pessoa no finalzinho do capítulo 7 da segunda parte do livro. Interrompi a leitura. Fiquei assustado: não consigo imaginar um novo amor como substitutivo! Sou um tolo, ultra-romântico, talvez. O que, obviamente, não impede que eu elogie o estilo iconoclasta da narração, obviamente influenciado por Machado de Assis, em que, num dado momento, a instância narrativa diz que não sabe o que determinados personagens estão a conversar porque eles estão a falar muito baixo. Ok, Ok, por isso eu grito: SOU DESTES QUE AMAM! É escusado dizer a quem?
Wesley PC>
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