quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

The Wall - Pink Floyd




"Promotor:
Bom dia, verme sua excelência.
A coroa pretende mostrar que
O prisioneiro diante de você
Foi pego em flagrante mostrando sentimentos
Mostrando sentimentos de uma natureza quase humana;
Isto não presta"


Essa é a parte do filme/album The Wall que mais me emocionou. Não tive uma identificação em primeira pessoa muito forte com o protagonista julgado, mas me fez lembrar de amigos meus e de tantas pessoas desse mundo.
Tem dois dias seguidos que assisto este filme e pretendo passar na Gomorra, creio que algumas pessoas irão se identificar, gostaria que Luiz, Marcos e Wesley assitissem, pois estas pessoas têm passado por conflitos sentimentais na última semana e têm exposto isso aqui no Blog. Coisa até relevante, pois expressam aqui coisas que talvez algumas pessoas não dêem importância no dia-a-dia. E esta é a questão do filme com a qual me identifiquei: as pessoas não procuram entender as outras. Isso é um problema.
Não vou falar muito sobre o filme. Quero que assistam. Mas adianto que o filme é baseado no album de mesmo nome do Pink Floyd, o roteiro foi escrito pelo integrante do grupo Roger Waters, que dizem ter se baseado em seus próprios traumas e do ex-integrante Sid Barret. Foi dirigido por Alan Parker. O protagonista "Pink Floyd" foi interpretado pelo Bob Geldof (aquele mesmo do Live 8).

Pra acabar deixo uma letra do Também fã do Pink Floyd Humbert Gessinger (aquele do engenheiros):

ilusão de ótica
(gessinger)

eu entendo você que não me entende
eu entendo você que não me entende
eu não prendo você
não se surpreenda
quando eu digo sim
quando eu digo não

quando eu digo "Talvez..."
você não entende
é natural
naturalmente
às vezes digo sim
às vezes digo não

eu entendo você que não me entende
eu entendo você que não me entende
eu surpreendo você
que não me prende
"Tire as mãos de mim!"
"Me dê a sua mão!"

cada um tem o seu ponto de vista
encare a ilusão da sua ótica
os olhos dizem sim
o olhar diz não

na visão da macrostória toda guerra é igual
a visão do microscópio é o ópio do trivial
na visão da macrostória nada gera um general
a visão do microscópio é o ópio do trivial
sou cego
não nego
enxergo quando puder
só vejo
obscuro objeto
desejo indireto
?será que você me entende?

não se renda às evidencias
não se prenda à primeira impressão
o que não foi impresso
continua sendo escrito à mão


Leno de Andrade

Um comentário:

Gomorra disse...

Eu vi e revi este filme N vezes quando era adolescente... Nem tinha ouvido o álbum ainda, mas sempre fiquei intrigado e provocado e persuadido e seduzido pelo drmaa do personagem Pink... Amo óperas-ock, gosto muito do modo como tudo se conecta com música. TUDO SE CONECTA COM MÚSICA!

E, conversando com Marcoshá pouco (via MSN), ele me garantiu que vai sim á sessão de hoje... Só não sei se, dentro da identificação que tu destacaste, eu suportarei rever este filme diante do atual contexto dramático de minha vida...

Este final que tu descreveste é soberbo mesmo... Aliás, o filme todo é genial. É daqueles que merecm 10,0 em minha opinião - e o diretor Alan parker é um gênio!

Puxa, Charlisson, bela sacada...

Obrigado mesmo!

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