sábado, 13 de dezembro de 2008

ESTA INCRÍVEL RELAÇÃO ENTRE A MÚSICA E A VIDA...


Na alvorada desta sexta, eu estava apresentando alguns videoclipes da Björk ao meu bondoso vizinho Charlisson e deparei-me com “Hyberballad”, canção que foi executada quando consegui fazer com que meu vizinho “fornecedor” ejaculasse pela primeira vez, de forma ostensiva, há uns 5 ou 6 anos atrás. Foi impressionante o como o simples fato de ouvir aquela canção me transportou àquela situação. Se já não estivesse tão contente pela ótima madrugada em Gomorra, teria uma ereção. Não precisei. Ao invés disso, fomos ouvir Radiohead na TV e lembrei que, depois de “Come Together” (de The Beatles), “2+2=5” é a canção que, quando cantada pelo meu amigo Rafael Torres, me faz lembrar mais carinhosamente de minha terra Gomorra...

Seguindo em frente nesta enumeração de canções que me trazem recordações, uma faixa que ouvi muito esta semana foi a fixa 05 do maravilhoso álbum triste “Sea Change” (2002), de Beck, fã confesso d’Os Mutantes, banda imortal que, em breve, estarei vendo pessoalmente cá em Sergipe. Voltando à tal faixa 05, de nome “Lost Cause”, digamos que a letra da mesma diz muito acerca de que tipo de comportamento eu deveria adotar em relação ao motivo de minha doença, à causa das dores e blocos de ranho que tanto preocupam minha mãe neste momento, mas... Não consigo obedecer aos conselhos do cantor e compositor experimental que, quando triste, apenas geme, que nem eu faço... Portanto, acho linda a canção, mas não farei o que ele fez:

"There's a place where you are going
You aint never been before
Theres no one laughing at your back now
No one standing at your door
Is that what you thought love was for?

Baby Im a lost
Baby Im a lost
Baby Im a lost cause
Im tired of fighting
Im tired of fighting
Fighting for a lost cause"


A tal causa pode até ser perdida, mas lutarei até o final de minhas ditas forças. Sou que nem as personagens femininas em “Farrapo Humano” (1945, filme de Billy Wilder), como bem notou Rafael Coelho: exaspero-me, destruo-me, mas sou persuasivo, insistente. O nome disso é amor, seres vivos!

Wesley PC>

Nenhum comentário: