terça-feira, 9 de dezembro de 2008

BOLETIM DE NOTÍCIAS GOMORRA – 3ª edição


Havia prometido que, sempre que eu dormisse em Gomorra, escreveria cá um relato das coisas que lá aprendi (porque, afinal de contas, não há um só momento em que eu não aprenda algo de novo em Gomorra!)... Como estou a sofrer por causa das reações iracundas de meu amado Marcos Vicente, esqueci de fazer isto. Tenho que fingir que a vida continua. Segue um resumo dos dois últimos dias, portanto:

- Conforme já publicado aqui, passamos o sábado à noite dançando ao som do tambor de Rafael Coelho, enquanto esperávamos que a energia elétrica voltasse. Às 22h, fui para casa. Ia trabalhar no domingo bem cedo e precisava dormir um pouco, recompor as energias consumidas pela tristeza. Os três Rafaéis que lá ficaram resolveram assistir a alguns filmes de terror que eu havia deixado. Rafael Torres, que sempre vela pelo sono alheio, dormiu cedo. Estava cansado, tadinho...

- Domingo, às 19h, voltei a Gomorra. Liguei para Rafael Torres antes de sair do trabalho e, ao chegarmos em Gomorra, deparamo-nos com Bruno/Danilo, sozinho, vendo um filme alemão sobre a derrocada nazista. Conversamos um tempinho e decidimos buscar o delicioso Baiano em sua casa. Encontramos com ele no caminho. Conversamos um pouco sobre a origem das coisas (tipo: a partir de que momento a massa fecal pode ser chamada efetivamente de cocô?) e depois vimos um ótimo documentário sobre a homofobia nos filmes norte-americanos. Conversamos um pouco mais (eu, por exemplo, tive uma excelente conferência com Rafael Maurício sobre o papel que ele desempenha em minha vida, dado o ressurgimento doentio da obsessão por Marcos Vicente) e depois dormimos, após uma larga sessão fotográfica.

- No dia posterior, acordamos às 10h da manhã, eu, Rafael Torres e Bruno/Danilo (Baiano dormiu no conforto de seu lar imperial). Comemos pão com margarina e o café que fiz e, depois de algum tempo, resolvemos ver um clássico hollywoodiano sobre alcoolismo. Rafael Coelho aceitou a empreitada, depois que lavou suas roupas. Foi bonito! Mais tarde, alguns foram à casa de Charlisson e ao concerto do Olodum na praia. Eu e os dois jovens que acordaram ás 10h da manhã, vimos um faroeste e comemos melancia com leite condensado. Foi bacana viver em grupo (nunca tinha participado de uma sessão culinária tão democrática quanto a que vivenciei nesta segunda-feira!).

Foi lindo!

- Na terça-feira, eu e Rafael Coelho marcamos de ver um musical. Houveram alguns desencontros e terminei levando um filme erótico e feminista canadense. Lucas Ferreira, o Cobra, acompanhou-nos na sessão. Rafael Maurício (que talvez passe a trabalhar no Instituto) chegou na última cena. O céu estava nublado. Tive que ir para casa. Ele também. Despedimo-nos. Eu estava triste quando cheguei. Saí muito satisfeito. Agradeci a Rafael Coelho por ter me feito bem...

E assim segue a vida.
Amo Gomorra cada vez mais!

Wesley PC>

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