segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SE A MINHA PAZ TEM NOME DUPLO DE HOMEM BRASILEIRO?

“Hoje constatei que gasto em média 54 segundos eliminando cocô, um terço de uma canção média da canadense Feist”: escrevi este início de texto há quase uma semana, enquanto aguardava ansioso que o ‘blog’ voltasse a funcionar e eu provasse a mim mesmo que sobrevivo a desabafos natalinos. Porém, para aqueles que estão longe da Bahia, os endereços eletrônicos com extensão .blogspot parecem não funcionar. O que estaria acontecendo?

Busquei informações na Internet, mas não encontrei, salvo o consolo de amigos sergipanos e pernambucanos que também estão sem conseguir acessar direito nosso ‘blog’. Enquanto isso, muitos outros pensamentos vêm à cabeça. Outras canções, outras atividades fisiológicas, outros filmes, as mesmas pessoas... Dentre estes filmes, um belo libelo romântico japonês: “Ondas do Oceano” (1993, de Tomomi Mochizuki).

Na trama, um adolescente aplicado na escola, mas ainda assim excessivamente cobrado por seus familiares e superiores administrativos, sempre insatisfeitos, conforme manda o rígido sistema educacional japonês. Um dia, em frente a uma estação de trem, vê uma moça bonita. Admira-a. Para sua surpresa, alguns dias depois, ela estará no mesmo colégio que ele, solitária e sem amigos, ressentindo-se sozinha do divórcio complicado de seus pais. Mal fala com ele, ela pede dinheiro emprestado, utilizando para tal mentiras que logo serão desvendadas. Ela mente, ela engana, ela é traiçoeira, ela despreza o sotaque interiorano dele, bem como tudo a que ele está relacionado. Por que ele gosta dela mesmo assim? Um dia, por sugestão indireta dela, ele vai embora, planejando estudar na capital. Será que ele deve algo a ela? A resposta contida no desfecho do filme me fez responder sim. Sim à pergunta-título escrita sabe-se lá há quanto tempo!

Que o ‘blog’ perdure, ao menos...

Wesley PC>

2 comentários:

Rafael Maurício disse...

o blog é fiel por aqui

Gomorra disse...

Pelo menos isso (risos)

WPC>