E o celular de meu irmão caçula toca. Ele acabara de ser contratado para trabalhar num restaurante italiano. Sem pensar, minha mãe, entusiasmada com a súbita ocupação deste membro-problema de nossa família, oferece a ele minha certeirinha de passe escolar e uma calça preta, pouco se lixando se eu tenho vontade de sair também ou não. Reclamo? Interrompo o contentamento deles dois? Para quê? Quem sou eu aqui? Ao invés disso, escuto canções antigas na voz de Adriana Calcanhotto e peço perdão, perdão, perdão...
“Que bom
Que eu não tinha um revólver
Quem ama mata mais com bala que com flecha
Ela deixa um furo
E a porta que abriu jamais se fecha...
Nada disso tem moral, nem tem lição
Curto as coisas que acendem e apagam
E se acendem novamente em vão...
Será que a gente é louca ou lúcida?
Será que a gente é louca ou lúcida?
Quando quer que tudo vire música?
De qualquer forma, não me queixo
O inesperado quer chegar, eu deixo...”
Perdão, perdão, suplico vosso perdão!
Wesley PC>
Perdão, perdão, suplico vosso perdão!
Wesley PC>
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