sábado, 2 de janeiro de 2010

“EU JÁ CHOREI O SUFICIENTE PARA LAVAR OS MEUS PRATOS”...

Em dado momento da noite de ontem, quando me reunia com amigos no calçadão da praia 13 de Julho (Aracaju – SE), conforme fazemos sempre no primeiro dia do ano, tradicionalmente, discutimos sobre o como uma suposta “modinha ‘gay’” vem sendo oportunamente estimulada pelos meios de comunicação de massa. Pensamos nos motivos para tal permissividade direcionada e chegamos à conclusão de que a submissão dos representantes do chamado Movimento Gay aos tributos convidativos da cultura de massa é um problema bem maior que qualquer insatisfação ou nojo social que se instaure sobre qualquer um de nós. Foi uma discussão muito positiva e construtiva, portanto!

Antes da discussão, um amigo perguntou-me qual foi a melhor sessão de cinema que presenciei em 2009. Não soube escolher, diante de tantas e tantas opções, grande parte delas vivida em Gomorra. A madrugada de sábado para domingo em que vimos um filme homônimo na tela grande do cinema talvez seja o escolhido, em virtude de tudo o que compartilhamos ali...

Neste segundo dia de 2010, já vi 4 filmes até o presente momento: um documentário musical sobre uma obra-prima apócrifa do genial Lou Reed, um drama adolescente irlandês sobre sutiãs, um terno filme norte-americano sobre famílias desraigadas pela condenação social da esquizofrenia voluntária (de onde tirei a frase-título), e o pitoresco filme português de onde se destaca a nudez de Carlotto Cotta, que interpreta o vigilante que namora a protagonista, uma patinadora de supermercado que, na obsessão por ter um filho, acredita estar grávida do cadáver homossexual de um vizinho tímido. Não é um filme tão bom quanto a quase obra-prima tétrica anterior do diretor ["O Fantasma" (2000)], mas é um filme definitivamente inesquecível. Nome da obra em pauta: “Odete” (2005), do fanático estiloso João Pedro Rodrigues. Recomendo!

Wesley PC>

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