sexta-feira, 21 de novembro de 2008

“VOLTANDO À INTROSPECÇÃO, QUE TANTO AGRADA QUANDO AGRIDE!”


Aproveitando a deixa charlissoniana, venho aqui terapeutizar-me da falta dos habitantes de Gomorra com uma reflexão: lembram daqueles cachorros que nasceram numa cidade do interior de Sergipe com um formato que a mídia alegou que seria quase humano? Ai, caramba, eu fiquei tanto tempo pensando em como seria a vida daqueles bichinhos, nas acusações enfrentadas pelo dono da cadela parida, acusado de ter feito sexo bestial... Puxa, aquelas reportagens sensacionalistas marcaram parte de minha vida este ano!

Tinha salvado todas as fotos dos cachorrinhos em casa, ficava pensando se eles estavam a sentir dor, ficava chateado com a facilidade em se fazer sensacionalismo com qualquer coisa, QUALQUER COISA! Lembro até das vezes em que eu ouvia aquela canção do Edson Gomes que diz algo como “eu também sou a ovelha negra da família”... Em casa, eu sou a “ovelha branca” e isto é tão (ou mais) problemático quanto!

Fiquei imaginando se eu tivesse viajado com o pessoal, na minha paralisia hipotética vinculada à proximidade territorial com o moço da Bahia... Ia ficar paralisado, da mesma forma que fiquei quando fui à casa dele sozinho... Aquele guri me paralisa, é impressionante! E parece que o cachorrinho diferente já morreu... Mataram-no de tanta exposição!

Wesley PC>

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