quinta-feira, 20 de novembro de 2008

TÊM COISAS QUE FUNCIONAM E TÊM AQUELAS QUE NÃO...


São quase 4 horas da manhã e acabo de ver “Hated: GG Allin & the Murder Junkies” (1994), documentário de Todd Phillips sobre o lendário artista ‘punk’ norte-americano. Morto de overdose, que se cortava com cacos de vidro nos ‘shows’, fazia cocô em pleno palco, comia merda, atirava na platéia, pediam para bater nele, para mijar nele, enfiava salsichas no cu, etc., etc., etc.. É um cara que realmente conseguiu chamar a atenção da mídia e, dentro do paroxismo ‘yuppie’ no início da década de 1990, admito que teve muito êxito enquanto contestador, mas... Sei lá, não gostei do modo como ele se portava em relação aos meios de comunicação de massa. Até no programa de entrevistas do Geraldo ele foi! Não gostei não...

Sem contar que a forma do documentário é muito “quadrada”, convencional, respeitosa... O diretor hoje realiza comédias inteligentes [vide o engraçado e tardio “Dias Incríveis” (2003)], mas não sei se ele conseguiu biografar o tal GG Allin de maneira respeitosa, digo, fiel ao espírito do que ele se propunha (“a diversão sem limites”). Até gostei de algumas músicas e, admito, a ‘perfomance’ final é espantosa, mas... Não curto esta libertinagem com hora marcada não! Todo mundo achou que eu fosse gostar do filme, que ia virar fã do artista... Sei não, ainda estou assimilando o que acho dele, mas, no geral, acho que está mais para não gostar de muitas coisas do que para defendê-lo irrestritamente.

Deixa em aberto, antes que saibam que, na escuridão de meu quarto, de vez em quando eu ouço o “Anti-Christ Superstar” (1996), do Marilyn Manson – e gosto! (risos)

Wesley PC>

Nenhum comentário: