domingo, 12 de julho de 2009

“POR ISSO, TU ESTÁS MAGRO DESTE JEITO! FICA VENDO ESTE TIPO DE FILME O TEMPO INTEIRO!”


Acho que não preciso explicar este comentário de minha mãe quando eu a convidei para ver “As Idades de Lulu” (1990), clássico erótico do catalão Bigas Luna comigo, ontem à noite, né? Quando percebeu que o filme seria repleto de curras anais, grunhidos pronográficos, masturbações com “flautas americanas” (ou seja, vibradores literais), pênis de travestis e coisas do gênero, ela desistiu. Nem sei se ela perdeu muita coisa... Este filme era um de meus delírios infantis, sempre quis vê-lo, dado que a propaganda androfílica do mesmo sempre fora alardeada em excesso, mas, ao vê-lo, achei modorrento, conforme havia me antecipado um historiador de cinema. O filme está mais para terapia sexual de casal, dado que é muito românico (não que isso seja o problema, que fique bem claro) e apresenta a protagonista como sendo uma mulher confusa em seu universo de certezas definidas desde a infância. Tenho certeza que a tia Débora gostará do filme. Vou ver se consigo passar para ela depois...

Wesley PC>

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