“Si es cuestion de confesar
(....)
La verdad es que también
Lloro una vez al més
Sobre todo cuando hay frío
Conmigo nada es fácil
Ya debes saber, me conoces bién
Y sin ti todo es tan aburrido
El cielo está cansado
Ya de ver la lluvia caer
Y cada día que pasa
Es uno más parecido a ayer
No encuentro forma alguna de olvidarte
Porque seguir amandote es inevitable”
Eu sei preparar café. Estava fazendo-o no momento em que ouvia e cantarolava a canção, incluseive. Preparava-me para ver o terceiro filme da cinessérie com o perosnagem da J. K. Rowling. Cria que odiaria, nao obstante confiar no diretor Alfonso Cuarón, que me enternecera cruelmente há alguns meses com a revisão do estupendo “E Sua Mãe Também” (2001). Paguei a minha própria língua. Achei o filme ótimo. Não bom, não mediano, nao aprazível nem suportável. Òtimo! Assim mesmo: com estas cinco letras, O’s repetidos e acento agudo.
Na primeira cena, o protagonista levanta a sua varinha de forma interdita. Debaixo dos colchões, com as luzes apagadas, deitando-se e fingindo dormir sempre que seu tio abre a porta, metaforicamente Harry Potter descobria a masturbação! E eu percebia que iria gostar do filme a partir daí. À medida que a trama avança, percebo um tom de desesperança reinante, aliado a uma causalidade ausente dos péssimos filmes anteriores. Aqui, os atos dos personagens não só geram consequências, como também parecem ter sentido, em especial, durante o terço final da projeção, em que uma fenda no tempo ser abre e acompanhamos aos mesmos eventos vistos anteriormente através do ponto de vista duplicado dos personagens. Além disso, personagens que eram considerados “ruins” são reabilitados, com destaque para Severus Snape (magnificamente vivido por Alan Rickman), meu estereótipo favorito. Ao contrário dos desfechos anteriores, aqui o sorriso de Harry Potter é congelado, mas seus olhos mantêm a infelicidade. Pena que já vi o quarto filme da série e sei que é péssimo. Esta terceira edição deixará saudades!
No intervalo da sessão, recebi um telefonema de Rafael Coelho. Conversamos por cerca de 15 minutos e eu relutava em repassar as más notícias que me corróem. Sorríamos, conversávamos empolgados. Volto a dizer: realizo-me através da viagem dele. Foi bom ouvir a sua voz. Foi bom... Me senti alguma coisa!
Wesley PC>
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