segunda-feira, 13 de julho de 2009

INSERÇÃO SENSO-COMUNAL FORÇADA

Espero que esta vergonha não soe de todo convencional, mas, na semana passada, minha mãe fez um pedido que, em qualquer outra situação eu recusaria, mas, diante de seu aniversário recente, resolvi abdicar de meu orgulho de “pimba” e ceder um pouco ao clichê solicitado, atividade que, com certeza, estará sendo realizada nesta mesma semana por milhares de pessoas ao redor do mundo (incluindo, os idiotas): ver todos os filmes até então lançados em DVD da cinessérie do Harry Potter.

Admito que sempre detestei tais filmes e que nunca li nenhum parágrafo de nenhum dos livros, mas, assim mesmo, arrisquei-me e vi o primeiro e o quarto filmes da série. O primeiro deles, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001, de Chris Columbus) eu assisti quando uma amiga locou e me emprestou e incomodei-me com a vacuidade no uso da magia e com o excesso de estímulos competitivos. O quarto, “Harry Potter e o Cálice de Fogo” (2005, de Mike Newell), eu vi no cinema, graças a uma paixonite problemática. Foi um dos piores filmes que já vi em minha vida. Deplorável! Os problemas do primeiro filme foram elevados à enésima potência, mas foi engraçado que eu tenha aproveitado aquela sessão para ficar aos beijos e agarros com outro rapaz, enquanto a sala estava cheia de crianças (risos). Ainda lembro daqueles rostos de pais espantados, bem como da surpresa do funcionário do Cinemark quando eu exigi ver os intermináveis créditos do filme até o final. Trágico ano de 2005...

Mas, deixemos de lamentações: a partir de hoje à noite, a família Pereira de Castro dedicar-se-á à nojosa revisão dos cinco filmes até então disponpíveis da cinessérie, sendo que o sexto exemplar estreará nos cinemas neste fim de semana. Talvez o mesmo moço com quem vi o filme em 2005 me convide para acompanhá-lo, já que ele está voltando para minha vida... Talvez eu seja forte e me recuse a esta submissão execrável. Talvez (de novo esta palavra!). O que importa é que o Daniel Radcliffe foi muito esperto ao aparecer nu na versão teatral de “Equus”, peça de Peter Schaffer que foi magnificamente levada aos cinemas, por Sidney Lumet, em 1977. Nunca tive a sorte de ver o filme completo, mas a abundância de cenas de nudez frontal masculina e as menções recorrentes à cegueira traumática de cavalos marcaram aqueles relances no canal fechado MGM, onde vi o filme passando da última vez... Não disponho deste canal em meu pacote de TV por assinatura, mas garanto baixar o filme assim que possível. Tenho que preparar a limpeza mental antes de me submeter a estes filmes horrorosos, infelizmente despejados frente à sensibilidade cadente das crianças contemporâneas! Abaixo à mitologia escrita por J. K. Rowling!

Wesley PC>

3 comentários:

Coelho Santana disse...

Beijos e abraços?
Vc WERLY?
é mesmo o WRLY que deixei em ARCAJU?

Pseudokane3 disse...

Não sei se o mesmo, mas... Bem parecido em tentativa, ao menos.

Talvez o Werly tenha ido contigo embora, em partes... Ou foi esmigalhada pela solidão cruel e voluntária do Maurício... Ou nem um nem outro: ele nunca existiu, tenha sido uma máscara que só durou no estágio polifestivo de Gomorra...

Que seja, lamentações agora não!

Capotei de sono ontem e atrasei esta maratona medonha. Vou me benzer um pouco e ver se começo agora (risos)

Coragem!

WPC>

Pseudokane3 disse...

Válvulas de escape...

?????????

WPC>