quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PLÁGIO?


Não resisti à polêmica e finalmente vi “Gomorra” (2008), filme muito divulgado do italiano Matteo Garrone sobre as atividades de Camorra, organização mafiosa que lava dinheiro ao envolver-se com o mundo da alta costura e a reconstrução do World Trade Center, entre outras atividades.

Em verdade, não gostei muito do filme, mas o impacto do mesmo fica em nossa cabeça, visto que o estilo hiper-realista do diretor lembra bastante os filmes denuncistas (mas disfarçados de imparciais) do francês Bertrand Tavernier, se bem que, por vezes, ele emula mesmo o Alejandro González Iñarritú, bem como temas caros a filmes como “Cidade de Deus” (2002, de Fernando Meirelles & Kátia Lund – vide a perscrutação analítica do fascínio do crime organizado sobre adolescentes pobres) e “Os Infiltrados” (2006, de Martin Scorsese – vide a impossibilidade quase arquetípica de se livrar da forçosidade personalítica que assola os membros da organização criminosa radiografada no filme).

Mas não estou aqui ainda para falar necessariamente do filme, mas sim para louvar a beleza deste cartaz, em que o menino Totò (Salvatore Abruzzese) comemora a primeira marca balística em seu corpo, como parte de um treinamento para ser membro júnior da máfia. Só por este cartaz, o filme merece ostentar o portentoso nome de nossa comunidade (risos).

Wesley PC>

Um comentário:

Unknown disse...

vai ver o cara leu nosso blog de lá da Itália hehehehe