quarta-feira, 26 de novembro de 2008

VAMOS FALAR DE CINEMA MAIS UMA VEZ? VAMOS FALAR DE VIDA REAL?


Olá, seres que amo!

Esta semana, estive um tanto menos à mostra que o habitual. Motivo: estou fazendo de conta que sou uma pessoa capaz de estudar convencionalmente, de me interessar pela Academia, de redimir os inúmeros fracassos de minha vida, etc., etc.. Por este motivo, fui obrigado a realizar algumas escolhas (quase um sinônimo de “renúncias”) e não estou a visitar os meus amigos de Gomorra com a assiduidade habitual. Acabo de conversar com o “semideus” mauriciano e, caramba, deu saudades de todos vocês! Por isso, estou cá, a me explicar, a pedir desculpas, a dizer que amo a todos...

Como nada do que fazemos é desinteressado ou isolado de nosso arcabouço cultural, aproveito aqui a oportunidade para reverenciar um dos 10 melhores filmes que assisti em vida, “A Palavra” (1956), do dinamarquês Carl Theodor Dreyer, sobre um moço que estuda demais as obras do filósofo cristão Sören Aabye Kierkegaard e passa a acreditar que é o próprio Jesus, sendo repudiado pelo pai protestante, pelo irmão ateu e pelas demais pessoas zombeteiras do povoado em que residia. Até que acontece uma tragédia envolvendo um parto e uma morte da mulher parideira, que, para que a mesma se transforme em milagre, basta apenas uma invocação, a assunção de uma crença. Não posso dizer do que se trata, mas este é o filme que melhor explica o porquê de eu ainda acreditar (sem previsões para deixar de fazê-lo) em Deus. Afinal de contas, eu pergunto: seria possível que um Deus não existisse e, ainda assim, o magnífico ser antonomasiado como “Baiano” existisse?

Pelo sim, pelo não, esta imagem que encontrei do filme tem tudo a ver com o meu estado de espírito (conforme visto por outrem) hoje. Preciso vê-los, tocá-los, senti-los... e que venha o aguardadíssimo concerto do Tom Zé!
Amém!

Wesley PC>

Um comentário:

Unknown disse...

Puxa! fiquei interessado neste filme.
Breno foi no Tom Zé ontem, e disse que foi muito massa. Hoje vamos nós!

Agora vou postar um texto sobre a dor, q escrevi ontem, e tinha dito que ia escrever.