segunda-feira, 24 de novembro de 2008

REDESCOBRINDO O SEPULTURA!


Depois de uma madrugada em claro imaginando se ele já voltou para meu Estado natal (onde estará o dadivoso senhor de meus pensamentos?), tive a dádiva de passar 3 horas e meia deitado sobre uma cama. Dormi pouco, acordei com dor de cabeça e tinha muitos compromissos agendados para esta segunda-feira. Precisava de um som alto e potente para me levantar! Futuquei meus cds e estava lá uma preciosidade que não ouvia faz tempo: “Roots” (1996), clássico do Sepultura, último disco do qual o inspirado Max Cavalera fez parte.

O disco se inicia com a antológica “Roots, Bloody Roots”, segue com a gritante “Attitude”, relaxa um pouco em “Cut-Throat” e atinge o seu paroxismo em “Ratamahatta”, que conta com uma genial colaboração de Carlinhos Brown, responsável pelos contagiosos versos “Zé do Caixão, Zumbi, Lampião/ Vamos detonar essa porra!”. Minha mãe, ao que parece, não gostou muito do álbum não (risos).

Escutei-o enquanto almoçava. De repente, recebi um telefonema, cancelando um dos compromissos que tinha para hoje. Interrompi a audição na faixa 05, “Breed Apart”, mas, antes de dormir um pouco, não pude me esquivar de ouvir as outras grandes preciosidades do disco: “Lookaway” (remixada por DJ Lethal e contando com o vocal amargo e dançante de Jonathan Davis, do Korn); “Itsári (Live)”, um toré indígena, do qual participa uma tribo Xavante do Amazonas; e a última faixa, uma preciosa regravação de “Sympthom of the Universe”, do Black Sabbath. Foi bom matar as saudades deste verdadeiro clássico do metal universal!

Wesley PC>

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