quinta-feira, 18 de novembro de 2010

“COMO VAI ESTA FORÇA?”

Eu estava sentado na frente do setor em que trabalho, aguardando o momento ideal para voltar ao balcão de atendimento, quando alguém me perguntou isso: “como vai a tua força, Wesley?”. Olhei atônito para a pessoa, sem saber o que responder. Li o que estava escrito num cartaz diante de mim e ri, crente de que “rir é o melhor remédio”. E foi. Até que a sobrinha de uma dentista berlinense entra no setor que eu trabalho e começa a gritar que nada funciona neste país, que esta universidade não presta e que os funcionários públicos daqui detestam trabalhar. Sugeri que ela reclamasse sobre seu problema na Ouvidoria da Universidade, mas ela grunhiu, dizendo que não vai adiantar de nada, que esta universidade não presta, etc.. Sugeri que ela largasse o curso, então. Ela: “eu não posso. Dependo de um diploma superior”. Saiu da sala bufando. Eu rindo, perplexo. Preciso responder como está minha força?

Wesley PC>

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