Hoje é o dia de minha qualificação de mestrado, quando o meu
protótipo dissertativo será julgado por uma banca avaliadora, e, apesar de eu
estar confiante nos méritos passionais de meu trabalho, não consigo deixar de
estar preocupado: fortes tensões internas balizam violentamente o Departamento
de Comunicação Social da universidade em que estudo, o que se manifestou através
dos diversos sonhos que tive ao longo desta madrugada:
- No primeiro deles, convidei dois amigos goianos para reverem
“Uma Cilada Para Roger Rabbit” (1988, de Robert Zemeckis) no cinema. Eles
aceitaram, mas um grande amigo local passou mal antes da sessão, desmaiou numa
escada e vomitou bastante, enquanto sua mãe o largou para vir à sessão comigo. Depois,
ele e um assaltante armado com uma vela acesa invadem o local. Despertei;
- No segundo, estava em um supermercado comprando jujubas,
quando um ‘skinhead’ se agarra em minhas pernas, irritado com as minhas unhas
pintadas. Eu tento me esquivar dele (no sonho, eu o sentia como uma espécie de
ex-namorado), mas ele apertava com fúria os meus membros inferiores. Clamei por
socorro e três pessoas aparecem em meu auxílio: um rapaz franzino e estudante
de Educação Física; o apresentador sensacionalista de TV Marcelo Rezende; e o
falecido astro de ação Charles Bronson. O terceiro atira na cabeça raspada do meu
agressor. O supermercado fica cheio de sangue, as pessoas em pânico... De
repente, estou no inferno, onde o Pinhead (reconheçam-no olhando para a foto) reconstrói
a face do ‘skinhead’ sobre o seu rosto esmigalhado e empapado de sangue. Despertei
ainda mais apavorado que antes!;
- No terceiro, eu e um amigo recém-conhecido (que se vestia
como Harry Potter) estávamos a assistir aula de minha orientadora, quando eu
peço para ajudá-la com os seus pertences. Deixo cair uma de suas bolsas e, por
causa do peso, acomodo o seu material numa sala de dança. Tento buscá-la e
descubro que o retroprojetor que ela utilizava era importado da França. Logo,
caríssimo. O meu amigo se desespera porque perdeu a chave de seu carro numa
pista de atletismo, enquanto eu e minha orientadora voltamos à sala de dança,
onde encontramos os dançarinos bailando sob a luz do retroprojetor;
- No quarto, alguém que me chantageava sexualmente na infância
pede que eu faça sexo anal, passivo e ativo, com ele. Após superar alguns
nojos, eu aceito o coito e, admito, acordei sexualmente excitado;
- No quinto e último (nalgum momento, eu precisava
levantar da cama, né?), o ex-marido de uma grande amiga telefona para a Ingra
Liberato e pede que ela trabalhe de graça em um curta-metragem ficcional de sua
autoria. Ela aceita, e eu fico contente: sou fã dela (e desejo vê-lo nu). Ao acordar,
enviei-lhe um SMS, relatando o sonho. Até agora, não obtive resposta. Minha
qualificação começa às 15h. Todos os meus amigos estão convidados – e sentir-me-ei
amparados por eles, mesmo à distância. Obrigado!
Wesley PC>
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