segunda-feira, 19 de agosto de 2013
NO SONHO, CONVERSÁVAMOS NICILMENTE SOBRE AS ATIGAS CHANCHADAS DA ATLÂNTIDA. DEPOIS, SOBRE VIDEOCLIPES. CHOVIA MUITO. E ELE ESTAVA DE CUECA AMARELA. APENAS ISTO!
Entretanto, sonhos não são apenas espelhos, mas condensações, superposições, antecipações... No mesmo sonho, a narrativa intra-videoclípica era priorizada em relação às metonímias cancionais. Antes e/ou depois, a barba de um amigo do protagonista onírico havia crescido. Ele estava interpretando José do Patrocínio (1853-1905), o que tornava a sua pele negra, obviamente. Este é um ponto hermenêutico importantíssimo neste sonho, aliás. Estávamos numa festa ‘gay’, homossexuais adolescentes e extremamente afetados atravessavam a rua, temendo serem atropelados por motoristas homofóbicos. Noutro instante do sonho, chovia bastante. E eu estranhava a insistência do menino goiano em usar apenas uma cueca amarela. Ele não sente frio?! Mas a intensidade do debate dirimia qualquer interesse secundário desviante: o foco era a estética chanchadesca, a montagem interrompida, prejudicial para a compreensão tramática... Dá para entender? Talvez seja apenas um mecanismo de defesa: semana intelectualmente/academicamente intensa esta! Muitos trabalhos, muitas avaliações... Mas viver é maravilhoso! Ter amigos, idem. Um é maravilhoso por causa do outro, aliás. E vice-versa...
Wesley PC>
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