quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O DECRÉ$CIMO MATINAL DOS PADRÕE$ DE VULGARIDADE $UBCON$CIENTE

Nem eu estou acreditando nisso, mas a desagradável canção “Tik Tok” da bêbada norte-americana Ke$ha insiste em ocupar meus pensamentos subconscientes. Na semana passada, li uma matéria de revista criticando o decréscimo dos padrões de vulgaridade no que se refere à aceitação de tipos como este, que cantam sobre o tipo de uísque que utilizam para escovar os dentes e sobre a necessidade de provar para si mesmos que “a festa nunca acaba”. Oficialmente, estas criaturas sequer chegam a me atingir, dada a minha atroz moralidade no que se refere ao consumo de músicas que subjetivamente se comunguem com meu “eu lírico” deveras idiossincrático, mas a quantidade de vezes que a voz desengonçada desta mulher com cifrão maiúsculo aparece na TV me obriga a refutá-la publicamente, como se adiantasse de alguma coisa. Tanto é que, por coincidência, talvez, vi ontem na TV o clipe de “Dragostea Din Tei”, do grupo moldávio O-Zone, canção esta que deu origem à desagradável “Festa no Apê”, do Latino. Alguém já viu os cantores originais? Meu Deus, lindos demais, eu quase fiz de conta que não ouvi nada (risos). Não sei se eu gastaria meu dinheiro com eles, mas admito que se este for o preço de sua apreciação visual, nem preciso fazê-lo. Já venho pagando coletivamente por este tipo de execração cultural sem que o perceba, infelizmente!

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