sábado, 5 de dezembro de 2009

EM BREVE, ESCRAVIDÃO DA MODA!


Suponho que não tardará para que o seriado televisivo “Glee” chegue à televisão aberta. No canal fechado brasileiro Fox, já foi exibido até o quinto episódio e eu confesso: corro para chegar em casa nas noites de quarta-feira para assisti-los!

“Glee” é mais um daqueles seriados adolescentes norte-americanos e, ao mesmo tempo, não é apenas mais um. A trama é focada nos dramas de um grupo de adolescentes rejeitados, que crêem que podem se tornar respeitados ao entrarem para um grupo de coral escolar. Neste grupo, estão uma gótica asiática que gagueja, um homossexual rico e afetado, uma gordinha talentosa e apaixonada pelo referido homossexual, um paraplégico guitarrista e uma jovenzinha hostilizada pelos colegas, não obstante ter uma belíssima voz. A eles se juntam os membros da torcida e do time de futebol americano do colégio, com finalidades bem distintas de integração. E a tessitura de vidas sofridas se amalgama...

Gosto particularmente do personagem homossexual Kurt (Chris Colfer), com um senso de humor afinadíssimo e que arrasa ao coreografar o time masculino de futebol com a canção “Single Ladies”, de Beyoncé. Porém, o foco do seriado vai mesmo para o casal Rachel (Lea Michele, mui tímida, apesar do estrelismo defensivo de sua personagem) e Finn (Cory Monteith, lindo e um tanto lerdo, de propósito, segundo me contaram). Ela quer ser a estrela do coral a qualquer custo e não percebe que sua birra permanente retroalimenta o ódio que seus colegas sentem por ela. Ele, por sua vez, entra no clube do coral graças a uma mentira: um professor acusa-o falsamente de portar maconha. Mas sua voz poderosa e seu poder público de influência são requisitos essenciais para o clube do coral ganhar certa notabilidade.

Não sei se é de bom tom eu derramar-me de elogios por este seriado, mas, juro, ele é bom, muito bom, gosto de coração: faz com que nós, perdedores e fracassemos inevitáveis, tenhamos um pólo de identificação. Nisso, o seriado se diferencia bastante dos 8.000 congêneres patrícios. O personagem da obsessivo-compulsiva Emma (Jayma Mays), apaixonada por um professor casado, é a que melhor funciona comigo, neste sentido.

Detalhe: acima de qualquer coisa, “Glee” é um seriado musical, que retrabalha canções famosas. No primeiro episódio, por exemplo, há uma versão de “Rehab”, da Amy Winehouse, que chamou bastante atenção do público, mas que não me agradou muito, ao contrário de “Bust Your Windows”, da ‘rapper’ Jazmine Sullivan, vivificada passionalmente por Mercedes (Amber Riley), quando seu amado Kurt diz que ama outra pessoa, antes de assumir-se como ‘gay’. Aquilo é paixão!

Porém, nada que eu tenha visto neste seriado até hoje (sábado, quando o canal Foz está reexibindo os cinco primeiro episódios, para quem perdeu algum detalhe por causa do vício da mãe em telenovelas), supera a beleza e tristeza da versão de Rachel para “Take a Bow”, canção que não conheço no original da Rihanna, mas que ficou perfeita (repito: perfeita!) no seriado, quando seu amado Finn é flagrado beijando sua namorada Quinn (Dianna Agron), depois de iludi-la com um beijo permitido. Só esta seqüência seria suficiente para justificar a minha defesa do seriado nesse texto: é bom. Não tenham vergonha de conferi-lo se estiver passando diante de vocês...

“But you put on quite a show
Really had me going
But now it's time to go
Curtain's finally closing
That was quite a show
Very entertaining
But it's over now (but is over now)
Go on and take a bow”


Amar dói!

Wesley PC>

11 comentários:

iaeeee disse...

juro que estava com ' take a bow' da rachel na cabeça antes de ler o blog... aliás as músicas do segundo episódio são muito boas, até aquela 'get up on this', eheueheu

a quinn cantando ' say a little pray for u' também é uma gracinha...

o seriado realmente é muito bom.... acho q parei no capítulo nove, peguei com uma amiga minha que baixou na net, lol

américoo

iaeeee disse...

e sim... pq tanto receio de assistir ao seriado? Por que os conselhos, de vá assistir, não tenha medo, é bom...?

sabe, sabe? só pq não é um seriado do leste europeu filmado com uma câmera da época da União Soviética, não significa que vá ser ruim... Péun.

e vc não falou da Sue, a personagem mais foda, kkkkkkkkkk, na minha opinião. lol


américo

Gomorra disse...

(risos)

Desgosto da Sue...
Incomoda-me a sede de vencer dela, que meio que força situações de embate secundárias, em minha opinião. Joel também gostou muito dela!

Eu sou do time perdedor, amiguinho... Sue não quer entrar ali (risos)

E sim, o seriado é foda, ora bolas!

WPC>

Gomorra disse...

Quanto à canção que perpassava tua cabeça, é um sinal, um sinal...

?

WPC>

iaeeee disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, hoje tava com uma na cabeça do glee também, aquela que aquela personagem que faz a 'cantora antiga que virou alcóolotra do coral' canta ao mesmo tempo que a rachel:

'everybody loves a winner, so they don't love me...'

kkkkkkk, ei a canção se aplica no q vc falou de 'perderdor X campeão' heeh

ahhh e sobre a sue, imagine o seriado sem uma 'vilã'? sem graça! kkkkk

essa canções são sinais? do quê? que devemos montar um coral? kkkkkkkkkk, aceito, ah, a canção dos números tem que estar inclusa! hehehe

abraçooo


améerico

Pseudokane3 disse...

8437
9722

Mais do que inclusa! (risos)

Não é que seja contra vilãos. O que me incomoda é o que advém disto. Por exemplo, aquele entra-e-sai da Rachel em relação ao coral, por exemplo, me enfada. Se decide, cabrunca!

Esta canção que ela e a April cantam juntas faz parte de um magnífico musical 'gay' sobre bissexualismo e boemia em Berlim nazista chamado CABARET. Virou filme em 1972 e é genial, um de meus primeiros contatos com a genialidade de Bob Fosse. Te recomendo, baby!

De resto, vilã por vilã, prefiro a Quinn, que é humana até mesmo em suas reviravoltas!

WPC>

iaeeee disse...

É claro que entre Quinn e Sue, eu também escolheria a Quinn, né? hehe

Eu gosto quando ela canta, mesmo que seja pouco...

XDDDDDD. já tinha ouvido falar do tal do cabaré, eles falam na série que a canção é do Cabaré também, se tiver me empresta!

Parei no capítulo 11, e vc tá onde?
Vou baixar o 12 agora, agora.

inté inté, pra tu.

Améeerico.

iaeeee disse...

Voltando a falar do seriado, uma coisa que eu não gosto também é o destaque que dão à vida do professor Schuster... Poderiam centrar-se em amguém mais engraçado tipo a Mercedes, hehe. Com certeza ia ser mais legal.

A vilania da Sue é caracta, sim. Mas a atuação da atriz é demais. Meio que vejo uma sátira aos norte- americanos conservadores ali, e funciona.


Américo.

iaeeee disse...

olha sóoo, mudei de opinião sobre o will e a sue. O primeiro funciona como protagonista e a estória dele não é irrelevante para o andamento do seriado.

A Sue realmente é uma bosta. Tá cansando já o personagem...

Quinn é fodaaaa

E tô acostumado ao seriado já... XDDD


Tô querendo me acostumar a outro, sobre losers também. Mas esse é sobre nerds. Já ouviu falar em 'The big bang theory'? Vi uns trechos e é realmente engraçado.


abraço pra tu.


américoo

Pseudokane3 disse...

Sim, THE BIG BANG THEORY quem me recomendou foi Wendell... Gosto!

Concordo com o teu primeiro comentário sobre o exagero no destaque á vida particular de Will: a esposa dele é uma vilã insossa!

Amo Emma! Minha perosnagem mais identificável!

E, tipo, Mercedes e a oriental merecem muito mais tempo de seriado. Elas são ÓTIMAS!

WPC>

iaeeee disse...

o ultimo ep saiu hj! ihuuuuuuuuu

ps.: ainda acho a sue bacana.


ameeerico